quarta-feira, 1 de novembro de 2017
sábado, 28 de outubro de 2017
BARROCAS: histórias que a História não contou
Origem, fazendas, pessoas, Política, fatos que a história não contou
Por João Gonçalves Pereira Neto
e Tiago de Assis Batista
INTRODUÇÃO
Após a publicação de seu livro BARROCAS, uma filha da estrada de ferro e de sua autobiografia intitulada, RETROSPECTIVA DE UMA VIDA, João Neto achou que ainda ficou muita coisa que não foi contada nos livros anteriores. Por isso, pensou em escrever A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTOU. Mas a primeira edição dos livros anteriores já se tinha esgotado e muita gente ainda procurava. Resultado: João Neto e seu amigo e colaborador em ambas as publicações anteriores pensaram em publicar um só volume no qual se contasse a história da origem de Barrocas, os assuntos que ficaram faltando no primeiro livro e a sua autobiografia.
Assim, saiu este novo livro BARROCAS: ORIGENS FAZENDAS, PESSOAS, POLÍTICA E FATOS que a historia não contou.
Nestas páginas, o autor, na simplicidade de suas palavras, sem nenhuma pretensão de produzir uma obra literária, resgata um pouco da história de Barrocas, faz um relato das antigas fazendas e seus primitivos donos, lembra pessoas que influenciaram no desenvolvimento do povoado até se tornar uma cidade ou que, de algum modo, estão ligadas às origens; finalmente, narra a sua biografia.
Ele demonstra que Barrocas nasceu com a passagem da estrada de ferro pela região e ao trem ela deve não só a sua origem, como também o seu desenvolvimento; narra como surgiu o seu povoamento, as primeiras famílias; como surgiu o comércio, cita nomes dos primeiros comerciantes; relata a história da educação e da vida religiosa na cidade; faz uma retrospectiva de sua vida política desde a sua condição de distrito de Serrinha até a sua emancipação, a sua volta a distrito de serrinha e reemancipação; faz um resumo da atuação dos prefeitos e vereadores desde João Olegário até José Almir. Traça um perfil dos políticos de Barrocas e apresenta alguns dados biográficos dos vereadores mais antigos
Para realizar o seu trabalho, João Neto recorreu às lembranças de sua meninice e juventude; consultou antigos moradores; pediu informações; ouviu depoimentos; pesquisou em cartórios, em livros de batizados, casamentos e óbitos de paróquias e da diocese, resgatando escrituras e certidões para documentar seu trabalho.
O autor contou ainda com a colaboração de Tiago de Assis Batista, outro barroquense sobrinho do terceiro comerciante de Barrocas, Pedro Esmeraldo Pimentel. O Tiago, apesar de ter saído criança de Barrocas, guarda muitas recordações de sua terra natal.
Este livro pode não ter valor literário ou um valor histórico no sentido estrito da palavra, mas poderá servir como fonte de conhecimento da origem de Barrocas para as novas gerações e de inspiração para alguém que queira produzir uma obra mais completa sobre sua história.
BARROCAS: 10 ANOS DE INDEPENDÊNCIA
No dia 30 de março de 2010, a população de Barrocas comemorou os 10 anos de emancipação política da cidade, com celebração religiosa em ação de graças, manifestações cívicas, culturais e recreativas marcaram o dia.
A imprensa local e regional registrou os fatos. Representantes políticos do Estado e da região estiveram presentes prestigiando o povo de Barrocas e seus representantes políticos. Em entrevista à imprensa, várias lideranças locais se manifestaram.
Joseval Ferreira Mota – ex-vice-prefeito duas vezes e vereador por Serrinha, representando Barrocas – assim se expressou:
"Fui ser vereador por Serrinha em 1989 e jurei lutar até vê Barrocas livre; toda oportunidade que aparecia, nós estávamos lá falando de emancipação".
“Sentimos na pele o dissabor de voltar a pertencer a Serrinha e hoje temos motivos de festejar uma Barrocas Livre e desenvolvendo a cada ano",
“Imaginamos em 1991, depois 1996, em 1998, deu certo e em 2000 o município descolou e até hoje é só progresso".
“Em 2007, o povo do município levou um novo susto, quando surgiram comentários que a emancipação pudesse cair por causa do artigo 18, da emenda constitucional nº 15, que proibia as assembléias legislativas aprovarem emancipações dos municípios”.
"Mais uma vez, nos unimos aos outros 56 municípios que tinham o mesmo problema e conseguimos regularizar a PEC 12 e hoje estamos definitivamente livres”, concluiu Joseval.
José Edilson de Lima Ferreira, ex-prefeito, falou emocionado:
"Trinta de março é a data mais importante para nós. Foram muitas viagens a Salvador e lá recebíamos a confirmação do senador Antônio Carlos Magalhães (ACM) e do deputado Vespasiano Santos que o município seria emancipado e quando voltávamos, os adversários da nossa luta diziam que Barrocas nunca iria ser re-emancipada. Foi um período de tensão, mas vencemos".
“Em 2001, não tinha sequer uma cadeira para sentar e aos poucos fomos trabalhando e em oito anos fizemos muito mais do que fizeram em mais de cem anos como povoado e distrito" – concluiu.
O secretário de finanças Jailton Lima, disse:
”Não paramos um dia nesses dez anos. Foi assim nos dois mandatos de Edilson e nesses 15 meses de Almir de Maciel”.
Jai, como o secretário é conhecido, falou ao Coité Notícias, dizendo que “a cada dia existe uma novidade no governo” e relacionou algumas ações que estão por vir, a exemplo do estádio, “que será brevemente licitado; o acesso em pista dupla do Povoado de Santa
Rosa a sede do município; praça e pavimentação no Cedro, a escola no povoado de Barreira, que está 40% de sua obra em andamento; reforma e ampliação das escolas Júlio Virgílio e Jorge Luiz, além da reforma das 31 escolas municipais" - lembrou.
Ele também relatou as obras de infraestrutura da rua da estação, “onde serão utilizados R$ 400.000,00 (quatrocentos mil) e no Alto do Ipê, R$ 600.000,00 (seiscentos mil), referentes a emendas parlamentar do deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM)”.
O Secretário de Finanças finalizou dizendo que é bom lembrar que a Prefeitura de Barrocas entra com a contrapartida de 30% ou 40% nestas obras que estão sendo executadas.
O prefeito José Almir Araújo de Queiroz afirmou que “este será um ano 10. Superamos a crise de 2009 e estamos otimistas com este ano, pois vivemos o nosso primeiro ano com muita dificuldade”.
O Prefeito afirmou também que está confiante de que as obras prometidas pelo Governador do Estado sejam realizadas, “a exemplo da duplicação do trecho até Santa Rosa, do sistema de água de Barreira I e a pavimentação do Povoado de Alambique”.
Maria Ferreira de Queiroz, moradora da comunidade do Periquito e que participou de todos os festejos dos dez anos de emancipação política, afirmou:
"Isso sim é presente para a cidade: além de festa, o que queremos são obras que vão beneficiar todos nós que moramos aqui. Estamos felizes pelo trabalho que Almir está desenvolvendo e é isso que nós queremos, é isso que merecemos”.
Encerrando os festejos, o Prefeito agradeceu a presença de toda a população:
"Quero agradecer a cada um que acreditou no meu trabalho e hoje estamos aqui com muita alegria comemorando mais um aniversário de Barrocas, e quero agradecer imensamente todos os secretários e funcionários da Prefeitura que colaboraram para que este evento acontecesse. Sem eles, seria impossível. Obrigado a todos".
Para alegria de todos os barroquenses, de todos os amigos de Barrocas e de suas lideranças políticas, parte das obras anunciadas como presente de aniversário do município já está concluída – a exemplo da duplicação da estrada até Santa Rosa – e outras em andamento.
Bolo do aniversário dos 10 anos de re-emancipação de Barrocas |
A COMUNICAÇÃO EM BARROCAS
Barrocas não tinha agência ou posto dos Correios, mas havia o trem que trazia e levava as correspondências, em um vagão (uma classe) do trem de passageiro destinado para esse fim. As pessoas podiam postar as cartas diretamente no Correio do trem. A estrada de ferro prestava também o serviço de telégrafo para a população. Os jornais chegavam pelo trem. Naquela época costumava-se chamar o jornal de notícia de gazeta. Já existia o jornal “A Tarde”; a mais famosa das revistas era “O Cruzeiro”. Pouca gente comprava jornal e revista, mas iam passando de mão em mão para os que tinham o hábito da leitura.
Fora das noticias que vinham pelo jornal “A Tarde” e pelo “Cruzeiro” ou por outro boletim de notícia de Serrinha, a comunicação dos fatos e acontecimentos era feita de boca em boca. E acontecia o que diz o ditado: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.
Mas, eu quero registrar aqui um jornalzinho de Barrocas que teve significativa importância na luta pela reemancipação de Barrocas. Refiro-me ao “VOZ COMUNITÁRIA”. Ele foi idealizado e criado por José Leonys Pereira Cosme (Leonys Pereira) e mais outras pessoas idealistas, justamente quando se começava a lutar pela reemancipação de Barrocas.
“Devido à grande dificuldade enfrentada por toda comunidade, surgiu a feliz e providencial idéia de se criar um veículo que divulgasse os fatos e colocasse de forma coerente e transparente os desejos e a voz de quem não tinha vez nem voz para se expressar. Eles tiveram o pensamento de criar um informativo de linguagem simples e de fácil compreensão” - conta Leonys. Foi o informativo “Voz Comunitária”
que trouxe em destaque em suas páginas a notícia:
“Somos Independentes! - Barrocas já tem prefeito”!
José Edílson de Lima Ferreira (Edílson da Serraria) estava eleito prefeito de Barrocas e Joseval Ferreira Mota seu vice-prefeito.
JORNAL@NOSSA VOZ – BARROCAS-BAHIA
Dando continuidade ao processo de comunicação de massa em Barrocas, foi fundado, em cinco de setembro de 2005, o informativo impresso intitulado JORNAL@NOSSA VOZ – BARROCAS-BAHIA. Uma criação de Rubenilson Nogueira e vem se mantendo com o apoio de sua equipe:Verônica Mota, Antônio Zacarias, Marcos Tripa, Telma Queiroz, Jailton de Deus, Berlane Nogueira, Wilian, Brito e Rafael, com a assessoria jurídica de Dr. Nerciso Lima.
No início começou com apenas duas páginas e pouco mais que 100 exemplares. Hoje é editado com 10 páginas e 1.000 exemplares. Seus temas são os mais variados: Atualidades, Opinião, Juventude, Esporte, Espaço do Leitor, Figura Popular, Me Contaram, Fala Povo, Perfil, Cidade em Foco. A edição de julho e agosto de 2010 teve um número especial, já comemorando o seu quinto aniversário, na qual as lideranças da cidade e cidadãos e cidadãs comuns puderam dar sua opinião a respeito do Jornal.
Na ocasião, Marcos Tripa assim se expressou: “Foram cinco anos de crescimento, e hoje despertamos o prazer da leitura nas diversas pessoas do nosso município, independentemente de partido político, religião, classe social e/ou hierarquia social. Todos têm a possibilidade de se expressar aqui no Jornal@Nossa Voz”.
Clécio Avelino de Queiroz diz: “O Jornal tem uma grande importância no desenvolvimento do comércio que o utiliza como meio de divulgação de suas propagandas”.
José Almir afirma: “O Jornal impresso é um meio de informação de tudo que acontece em nossa cidade e região. O Jornal a Nossa Voz traz informações diversificadas e desperta o interesse pela leitura, levando o leitor a desenvolver seu senso crítico, tornando um cidadão atuante no meio social”.
O BLOG
Outra iniciativa ousada e feliz de Rubenilson Nogueira e sua equipe foi a criação do blog http://jornalanossavoz.blogspot.com/. Sua primeira matéria postada data do dia 17 de Fevereiro de 2010. Daí para cá esta página vem sendo um sucesso. Pessoas de Barrocas espalhados por várias cidades, estados e países vêm acessando. Com menos de um ano de criada, o número de acessos já ultrapassou os 100.00 (cem mil).
Apesar das preferências políticas pessoais dos responsáveis, o Blog procura manter uma posição equilibrada quanto aos comentários e notícias de cunho político. Nos comentários postados relativos às diversas publicações, não faltam as críticas negativas, mas os elogios são muito maiores.
O blog presta um serviço muito importante aos barroquense e amigos de Barrocas que residem longe da sua terra. É um meio de cada um ser bem informado do que se passa no município e região, e de poder expressar suas opiniões.
PERFIL DOS POLÍTICOS DE BARROCAS
Uma característica da vida política de Barrocas é que não surgiu da influência de coronéis nem de currais eleitorais. Desde a época em que esteve sob a jurisdição de Serrinha, seus representantes ou militantes políticos foram sempre homens simples, honestos e trabalhadores. A maioria deles teve suas origens na roça; provaram o peso do cabo da enxada e o ardor do sumo da fibra do sisal em suas mãos nos farrachos ou nos motores de sisal. Outros vieram do comércio ou passaram da roça para o ramo comercial.
Uma característica comum de todos eles foi e é o espírito de liberdade; nunca se submeteram aos caprichos de poderosos e influentes da política, seja da área municipal de Serrinha, estadual ou nacional. Como é natural na democracia, todos com suas ideologias, preferências políticas partidárias, mas todos com um objetivo comum: uma Barrocas livre, autônoma, dona de seu destino político, social e econômico.
JOÃO OLEGÁRIO DE QUEIROZ
João Olegário de Queiroz é Filho do senhor Sinfrônio Alves de Queiroz e de D. Maria Madalena de Queiroz (Dona Mariquinha); nascido no dia seis de março de 1920; estudou em Barrocas, tendo como primeira professora a senhora Áurea. A escola era localizada na Casa dos Trinta e a segunda professora foi Alice de Santa Tereza dos Anjos; ele fez até a quinta série, mas devido á sua inteligência brilhante, tornou-se um autodidata.
Trabalhou em serviços da fazenda do pai; com 17 anos viajava para Juazeiro e Salvador para vender cereais. Assim, se tornou um exímio comerciante. Abriu seu próprio armazém onde eram comercializados secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho, material escolar e outros; foi grande criador de porcos para a produção de carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados pelo trem. Seu irmão Antônio Simões trabalhava ao lado de João Olegário no mesmo armazém. O estabelecimento comercial ficava na Rua de Baixo, hoje Rua Antônio Queiroz.
Casado com Helena Firmina de Queiroz, nascida em 10 de março de 1922, filha de Miguel da Retirada, teve os seguintes filhos: José Benevides, Maria Helena, Celso, Ivone, Ivan, Irene, Iran, Iraci, Augusto e Jackeline.
João Olegário fomentou o plantio de sisal na região de Barrocas, trazendo mudas da planta de Santa Luz em vagões da estrada de ferro para serem doadas ao povo com o objetivo de incrementar esta nova cultura na região; ele foi o pioneiro no desfibramento do sisal com um motor movido a óleo a diesel. Com a escassez do sisal nos arredores, ele trabalhou em outros campos de sisal como Feira de Santana, Santa Luz e Maracás.
O político
João Olegário de Queiroz (Joãozinho de Sinfrônio) desde jovem foi um líder natural no distrito de Barrocas e região. Ingressado cedo na política partidária, foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por sete mandatos.
Foi eleito pela primeira vez como vereador de Serrinha, representando Barrocas, em outubro de 1958, tomou posse em sete de abril de 1959; teve seu mandato até seis de abril de 1963.
Segundo mandato de João Olegário como vereador representando Barrocas: - Eleito em sete de outubro de 1962, exerceu o mandato de sete de abril de 1963 a sete de abril de 1967.
Terceiro mandato: - Eleito no pleito de 1966, tomou posse em sete de abril de 1967, exercendo o mandato até a 31 de janeiro de 1971.
Quarto mandato: - No pleito de 1970 foi eleito pela quarta vez com o mandato de primeiro de fevereiro de 1971 até 31 de janeiro de 1973.
Quinto mandato - Em 15 de novembro de 1972, foi eleito pela quinta vez. (Até aqui, os vereadores não recebiam salários). Seu mandato foi de primeiro de fevereiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.
Sexto mandato: - De fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, sendo prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima.
Sétimo mandato : - João Olegário é novamente eleito vereador de Serrinha, representando Barrocas nas eleições de novembro de 15 de novembro de 1982. Tomou posse em primeiro de janeiro de 1983, mas renunciou para se candidatar a futuro primeiro prefeito de Barrocas .
Venceu a eleição para prefeito em primeiro de novembro de 1985, sendo empossado em primeiro de janeiro de 1986 e governou o novo município até 31 de dezembro de 1988, quando Barrocas voltou novamente a ser distrito Serrinha.
Inconformado, João Olegário, com seu grupo político, unido à população de Barrocas e com seus amigos, não se deu por vencido. Continuou a luta pela re-emancipação de Barrocas; faleceu em 26 de abril de 2009, vendo Barrocas re-emancipada e em pleno desenvolvimento.
ABÍLIO CARDOSO DE OLIVEIRA
Abílio Cardoso de Oliveira, nascido na Fazenda Tanque Bonito, filho de Jovito Cardoso de Oliveira e Maria de Aquino da Paixão, iniciou sua vida trabalhando na agricultura com seus pais; viajou para São Paulo ainda rapaz, trabalhou na construção civil e, depois, voltou para Barrocas; possuiu caminhão; fundou uma empreiteira da construção civil. Interessou-se pela política e saiu candidato a vereador por Serrinha, ficando na suplência. Engajou-se no movimento pela emancipação de Barrocas e foi apresentado como candidato a vereador do novo município e ganhou.
Como vereador, apresentou o projeto de extensão da rede elétrica de Barrocas até a fazenda Demanda (Coité), passando pelo Alambique, Tanque do Cachorro, Lagoa da Cruz e Velho Domingo. Com a volta de Barrocas à condição de distrito, ainda se candidatou a vereador por Serrinha. Não sendo eleito, não quis mais sair candidato, porém continuou na luta pela re-emancipação. Hoje se dedica á iniciativa privada, mas sempre interessado pelo desenvolvimento de Barrocas.
JOSÉ NÁRIO DE QUEIROZ (Genário)
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José Nário de Queiroz – conhecido como Genário - é um cidadão barroquense que trabalhou e continua trabalhando para o desenvolvimento de Barrocas. Nasceu na Fazenda Milho Verde, filho de Pedro Ricardo de Queiroz e de Maria Roberta de Queiroz; casado com Maria Beatriz Santos Queiroz; seus filhos: Gilmário, José Wellington, Elizângela, Irlane e Aricharles.
Até os 18 anos, desenvolveu trabalho agrícola na fazenda de seus pais; foi para Salvador onde começou a trabalhar como ajudante de operador de máquinas até se tornar profissional nessa área; após três anos, voltou a Barrocas e dedicou-se à atividade de motorista de praça e colaborou com um conjunto musical; exerceu a profissão de fotógrafo e entrou no ramo de comércio, montando uma casa de móveis. Trabalhou intensamente para a emancipação de Barrocas. A cidade emancipada, ele se candidata a vereador e se elege; participou da Comissão de Finanças e atuou na Câmara como líder do prefeito. Como vereador, desenvolveu “um trabalho de base, colaborando para o desenvolvimento da cidade, apresentando projetos, indicações e requerimentos, visando sempre à melhoria do nível de vida da população” (Conf. livro Forças Vivas da Nação). Não quis mais se candidatar a cargo eletivo, todavia continua sempre empenhado na solução dos problemas que afetam o Município. Há oito anos atua como diretor do Hospital Municipal de Barrocas.
JOÃO BATISTA DE QUEIROZ FILHO (Dão do Limoeiro)
João Batista de Queiroz Filho, conhecido como Dão do Limoeiro, nasceu na Fazenda Boa União (Brota), filho de João Batista e Miquelina Batista de Queiroz; casou-se com Antônia Ferreira de Queiroz; pai de numerosa família; Desde garoto, trabalhou na agricultura, ajudou o pai na compra de cereais; como carreiro transportou muita lenha de carro de boi para a estrada de ferro. Aprendeu várias artes, como: carpinteiro, marceneiro, pedreiro, funileiro. Aprendeu até a arrancar dente, aliviando a dor de muitos pacientes, quando ainda não havia profissionais formados nessa área. Foi Juiz de Paz. Pela a amizade e consideração de que gozava na região, foi convidado a ser candidato a vereador logo que o município de Barrocas foi criado. Saiu vitorioso nas urnas. Deixou a vida política e dedica-se até hoje à agricultura e ao criatório. Reside em Santa Rosa – Barrocas.
JOÃO DA MATA QUEIROZ (Joanísio)
João da Mata Queiroz (Joanísio), nascido em Barrocas – Bahia, a 10 de fevereiro de 1944, filho de Sinfrônio Alves de Queiroz e de Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), começou a trabalhar logo cedo ajudando seu pai na roça, na lida com o gado na fazenda e no carro de boi; depois começou a trabalhar com motor de sisal e na comercialização dessa fibra; sempre lidando com pecuária, continua até hoje nessa atividade.
Em 1960 iniciou na atividade política e participou da campanha de Antônio Lomanto Júnior para governador. Em 1985, saiu candidato a vereador e venceu a eleição. Mesmo depois que Barrocas voltou a ser distrito de Serrinha e sem mandato, Joanísio continuou seu trabalho atendendo aos interesses da comunidade e lutando pela re-emancipação.
Com a re-emancipação, José Edilson sai candidato a prefeito. Precisando de alguém com conhecimento e experiência para organizar a campanha, Joanísio dá-lhe o seu apoio. Na campanha para prefeito municipal de 2008, é convidado a ser vice-prefeito na chapa de José Almir e vencem a eleição.
João da Mata Queiroz é casado com Helenita Avelino de Queiroz, tendo como filhos: Ulisses, Jaqueline, Lorene, Loiane e Sinfrônio Neto.
ROQUE AVELINO DE QUEIROZ FILHO (Roquinho)
Roque Avelino de Queiroz Filho - filho de Roque Avelino de Queiroz e de Maria Francisca Cosme Damião (Marota); foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por três mandatos consecutivos: de 01/02/1973 a 31/01/77; de 01/02/1977 a 31/01/1983 e de 01/02/1983 a 03/12/1988.
JOAQUIM OTAVIANO
Joaquim Otaviano, filho de José Ferreira de Oliveira (Caduda) e de Maria Senhorinha do Amor Divino; comerciante, casado com Maria das Dores (Dasdorinha), filha de Antônio Queiroz e Maria das Dores; foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por quatro mandatos consecutivos: de 14/04/1948 a 31/12/1973.
JOSEVAL FERREIRA MOTA
Joseval Fereira Mota, nascido no povoado de Bandarrinha (Bandiaçu), município de Coité – BA, em 17 de outubro de 1949; filho de João Ferreira Mota e de Josefa Cordeiro Mota; iniciou seus estudos em Bandarrinha e terminou em Barrocas, onde chegou em cinco de setembro de 1967. No então distrito, começou trabalhando de caixeiro (balconista) na venda de um comerciante local, tornando-se seu sócio depois. No ramo de comércio, teve atividades diversificadas: Bar, lanchonete, sorveteria, material de construção e supermercado.
Na vida social, dedicou-se ao esporte. Com os amigos fundou o Fluminense de Barrocas em 1970, sendo jogador e dirigente desse time. Fundou a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Barrocas em 16 de abril de 1984; criou também várias associações rurais e o Clube de Campo Selão em 30 de setembro de 1993.
O político
Devido à sua liderança nas ações sociais e seu engajamento pro emancipação de Barrocas, em 1985, os amigos sugeriram que Joseval se candidatasse a vereador por Serrinha, representando o distrito. Aceitou a sugestão e, integrando-se ao grupo liderado por Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho), candidatou-se e foi eleito. O outro grupo político de Barrocas era liderado por João Olegário de Queiroz.
Na luta pela emancipação, Joseval ficou encarregado pelo cadastramento dos 5% dos eleitores e reconhecimento de firmas em cartório, para habilitar os eleitores a votarem no plebiscito exigido por lei para poder proceder o requerimento de emancipação. Toda a documentação pronta, o requerimento de emancipação foi encaminhado e Barrocas consegue sua liberdade conforme a lei 44.444 de nove de maio de 1985.
São convocadas as eleições para prefeito municipal e vereadores. Dois grupos concorrem às eleições: Pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e coligados, saem João Olegário de Queiroz como candidato a prefeito, tendo como vice Josemir Araújo Lopes. Pelo PSD (Partido Social Democrático) e coligados, sai como prefeito Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho) e, como vice, Francisco Ferreira Alves (Francisquinho). João Olegário ganha a eleição. Joseval, que tinha saído candidato a vereador, também se elege, ficando como primeiro secretário da Câmara.
Com a tremenda injustiça e barbaridade da impugnação da emancipação de Barrocas, o município volta a ser distrito de Serrinha em 31 de dezembro de 1988, com três anos e sete meses de emancipado.
Diante disso, começa nova luta pela re-emancipação. Joseval sai novamente candidato a vereador por Serrinha representando Barrocas e se elege por dois mandatos seguintes: de 1992 a 1996 e de 1996 a 2000, data em que Barrocas reconquista sua independência. José Edilson de Lima Ferreira sai candidato a prefeito e Joseval a vice em sua chapa. Ganham a eleição, tomando posse em primeiro de janeiro de 2001.
Devido ao bom desempenho da dupla Edilson e Joseval e seu grupo na administração do município, são reeleitos para um segundo mandato de 2005 a 2009.
Em 2008, Joseval não sai candidato, dedicando-se ás suas atividades particulares, mas vem acompanhando, apoiando e colaborando com todas as atividades sociais de sua terra. É casado com D. Maria Luzia de Queiroz Mota, tendo suas filhas: Williane – casada com Marlon de Queiroz Mota -, formada em Pedagogia e Matemática e Mirlene de Queiroz Mota.
JUSTINIANO DE JESUS MOTA (Tinho)
Justiniano de Jesus Mota (Tinho) nasceu na fazenda Velho Domingos; filho de Manoel Paixão da Mota e Ana Maria de Jesus Pinto; casado com Maria José de Oliveira Mota; iniciou sua vida trabalhando na roça com seu pai; desfibrou sisal no farracho e, depois, lidou com motor de sisal. A convite, ingressou na política, saindo como candidato a vereador; foi eleito em três pleitos seguintes; entre os projetos apresentados estão calçamento de ruas e escolas; Sempre colaborou com os prefeitos. Afastou-se da política por motivo de saúde, mas não perdeu o interesse pela coisa pública. Orgulha-se de ter encaminhado seu filho Júlio de Oliveira Mota (Júlio de Tinho) na política, sendo hoje vereador. Brincando, ele diz que esse é o seu quarto mandato. Atualmente Justiniano mora na Lagoa da Cruz.
LUIZ DOS SANTOS QUEIROZ (Pimba de Ziza)
Luiz dos Santos Queiroz, conhecido como Pimba de Ziza, nasceu na Fazenda Carrapato (Janaúba); filho de José Dionísio de Queiroz Filho e Celina Maria dos Santos Queiroz; iniciou sua vida trabalhando na agricultura, no sisal, ingressado depois no ramo de comércio em Barrocas; lidou com transporte alternativo de passageiros (jipe, rural e outros). Desempenhando essas atividade, tornou-se conhecido e querido pela população. João Olegário de Queiroz e Roque Avelino de Queiroz Filho (Roquinho) convidaram-no a ingressar na política, candidatando-se a vereador. Aconselhado por seu pai, aceitou sair candidato apoiando Roque. Foi eleito, sendo o vereador mais votado, tornando-se presidente da Câmara naquela eleição. Quando a cidade voltou a ser distrito de Serrinha, ele se candidatou a vereador, representando Barrocas; foi eleito, exercendo o mandato de 1988 a 1991; foi reeleito ainda por dois mandatos; de 1992 a 1996 e de 1997 a 2000.
Como vereador de Serrinha, lutou pela re-emancipação de Barrocas, trabalhou pelo melhoramento da saúde no município; conseguiu ambulância para a comunidade.
MIGUEL CARVALHO DE QUEIROZ (Guel)
Miguel Carvalho de Queiroz (Guel), nascido na fazenda Cedro - Barrocas – Bahia, no dia 20/11/1964; filho de Joaquim da Silva Queiroz (Quinca do Cedro) e de Elza Carvalho de Queiroz; iniciou seus estudos na escola do Cedro, tendo como professora Maria Luiza. Como todo adolescente da época, começou a trabalhar cedo, ajudando seu pai na lida diária na roça e no cultivo do sisal, depois, passou a trabalhar na batedeira – beneficiamento da fibra do sisal. Já rapaz, viajou para são Paulo onde passou 14 meses. Voltado a Barrocas, dedicou-se à vida de motorista fazendo transportes em sua caminhonete.
Viajou com Antônio José de Queiroz (Tote) para Itaberaba, onde passou 11 anos. Passados esses anos, voltou a Barrocas e tornou-se sócio de seu pai na comercialização de sisal e, em seguida, abriu um supermercado. Devido à sua liderança, foi convidado a entrar na política e candidatar-se a vereador por Serrinha. Não aceitando, apoiou Joseval Ferreira Mota para o cargo.
Iniciado o movimento de emancipação de Barrocas entrou na luta. Criado o novo município em 1985, candidatou-se a vereador pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), foi eleito, sendo o segundo mais votado. Uma de suas primeiras preocupações para com o município foi trazer água encanada para Barrocas e construir pequenas aguadas na zona rural. Na época, o governador era Waldir Pires (de seu partido).
Com a reemancipação, José Edilson Lima Ferreira sai candidato a prefeito, tendo Joseval Ferreira da Mota com vice. Guel saiu candidato a vereador, mas não se elegeu; porém continuou na luta política. Em 2004, candidata-se a vereador pelo DEM (Democratas) e é eleito, vindo a ser presidente da Câmara Municipal em 2006. Em 2008, concorre à reeleição de vereador e sai vencedor no pleito.
Projetos em andamento dentro deste mandato:
- Sinalização das ruas com placas de identificação; recuperação da rua de baixo, contando para isso com uma dotação parlamentar do deputado ACM Neto no valor de R$ 400.000,00;
- Fornecimento de água encanada às localidades de Arraial, Jenipapo, Periquito, Malhada Redonda, Barreiras I e II, Baraúna do Rumo e Tanque Velho – saindo de Ichu;
- Construção do estádio de futebol; –
- Construção de abrigo para passageiros nos pontos de ônibus ao longo da rodovia BA 411;
- Organização de um centro cirúrgico de pequenas cirurgias para o Hospital Municipal de Barrocas;
- Incentivo ao plantio de abacaxi no município;
- Legalização da Câmara Municipal de Barrocas perante o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), para possibilitar a aposentadoria dos vereadores.
- Mais outros.
O Vereador Guel não tem medido esforços na colaboração com os poderes públicos para o desenvolvimento e progresso de Barrocas.
MOACYR CARVALHO DE QUEIROZ
Moacyr Carvalho de Queiroz nasceu na Fazenda Cedro, casado com Maria Ferreira de Carvalho; filho de Matias Alves de Queiroz e Joanísia Moreira de Carvalho, mas foi criado por Manoel José de Queiroz (Nezinho do Cedro); frequentou a escola no Cedro mesmo; trabalhou na roça, aprendeu a arte de sapateiro com seu tio Joaquim Silva de Queiroz (Quinca do Cedro); aprendeu a dirigir num jipe, tendo, em seguida, tirado carteira de habilitação; dedicou-se à profissão de motorista; tornou-se proprietário de um ônibus para transporte escolar. Foi convidado por Roque Avelino de Queiroz Filho a se candidatar a vereador por Barrocas na primeira gestão política. Roque era vereador por Serrinha e saiu candidato a prefeito de Barrocas, disputando com João Olegário de Queiroz.
Moacyr aceitou o convite com uma condição: que Miguel Carvalho de Queiroz (Guel) fosse convidado também. Guel recebeu o convite e ficou apoiando João Olegário e Moacyr apoiou Roque. Os dois candidatos a vereador foram eleitos. Não quis mais sair candidato e hoje, residindo ainda em Barrocas, continua colaborando com seu trabalho para o engrandecimento de sua terra.
MOACYR CARVALHO DE QUEIROZ
Moacyr Carvalho de Queiroz nasceu na Fazenda Cedro, casado com Maria Ferreira de Carvalho; filho de Matias Alves de Queiroz e Joanísia Moreira de Carvalho, mas foi criado por Manoel José de Queiroz (Nezinho do Cedro); frequentou a escola no Cedro mesmo; trabalhou na roça, aprendeu a arte de sapateiro com seu tio Joaquim Silva de Queiroz (Quinca do Cedro); aprendeu a dirigir num jipe, tendo, em seguida, tirado carteira de habilitação; dedicou-se à profissão de motorista; tornou-se proprietário de um ônibus para transporte escolar. Foi convidado por Roque Avelino de Queiroz Filho a se candidatar a vereador por Barrocas na primeira gestão política. Roque era vereador por Serrinha e saiu candidato a prefeito de Barrocas, disputando com João Olegário de Queiroz.
Moacyr aceitou o convite com uma condição: que Miguel Carvalho de Queiroz (Guel) fosse convidado também. Guel recebeu o convite e ficou apoiando João Olegário e Moacyr apoiou Roque. Os dois candidatos a vereador foram eleitos. Não quis mais sair candidato e hoje, residindo ainda em Barrocas, continua colaborando com seu trabalho para o engrandecimento de sua terra.
JOSÉ EDILSON DE LIMA FERREIRA
José Edilson de Lima Ferreira, vem de uma família de agricultores numerosa, da Fazenda Boa União, município de Barrocas. Nasceu em Salvador, durante uma temporada que seus pais moraram lá. Mas passou sua infância e juventude na fazenda de seus pais. Filho de Miguel de Jesus Ferreira e Maria Terezinha de Lima Ferreira. Seus avós paternos: Zelino e Josefa (Zifinha); avós maternos: Justino Alves de Lima e Josefa Brito Lima, da Fazenda Jitirana.
Desde cedo, José Edilson conheceu o cabo da enxada e o trabalho com o sisal; ajudava seu pai na lavoura e no corte do sisal. Depois começou a trabalhar nos motores de desfibramento da planta na roça da família e na região.
O trabalho não impedia sua freqüência escola.Aos 18 anos de idade, enfrenta o mundo lá fora; vai trabalhar em Itaberaba-BA como servente de pedreiro; pedreiro, oi trabalhar em Itaparica; começa como pedreiro e chega a mestre de obra. Aprendeu também a arte de carpinteiro. Começou a trabalhar na obra do Hotel Mediterranée como carpinteiro; é promovido a mestre e passa a dirigir a carpintaria e a obra, graças à sua capacidade e confiança dos chefes. De Itaparica, vai trabalhar na construtora CONCIC, em Piatã – Salvador. Bem remunerado, começa a fazer economias e a empregar bem as suas reservas. Voltou a Barrocas em 1974 e comprou dois terrenos (Sereno e Selão) que deram origem à fazenda Barrocas; Começou a comprar gado e ovelhas e confiar aos cuidados de seu pai; comprou um imóvel na cidade de Barrocas, mas continuou a trabalhar em Salvador.
Em 1983, volta a Barrocas. Com a experiência adquirida na arte de carpintaria, abriu uma madeireira com uma carpintaria; abriu também uma casa de material de construção que deu o nome de MADECO. Como na região não havia um estabelecimento do porte da madeireira, carpintaria e loja de material de construção, pessoas dos municípios vizinhos vinham fazer suas compras e encomendas no seu estabelecimento. Assim, o empreendimento se desenvolveu, destacando-se no comércio da cidade, e deu lucro.
O político
Começa o movimento de emancipação política de Barrocas. João Olegário é indicado como candidato a prefeito de Barrocas e Edilson candidato a vereador ou a vice-prefeito, mas não aceita. É sugerido que ele saia candidato a prefeito, porém recusa.
Barrocas é emancipada; João Olegário é eleito prefeito. Barrocas perde o título de Cidade e volta a ser distrito de Serrinha, como antes. Edilson continuou no grupo político de João Olegário, sempre batalhando pela reemancipação.
Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à re-emancipação do município. Inicia-se a campanha eleitoral; Edilson sai candidato a prefeito e Joseval Ferreira Mota a vice na chapa dele. Ganham a eleição. Fazem uma boa administração e são reeleitos no pleito seguinte. Bem sucedidos na condução do Município, fazem o sucessor.
GILBERTO DE QUEIROZ BRITO (BETÃO)
O barroquense e político Gilberto de Queiroz Brito (Betão) é filho de Antônio Eloy Brito e de Francisca de Queiroz Brito (Maricas); nasceu na sede do município em 12 de dezembro de 1954; frequentou a escola primária em Barrocas, o ginásio e o segundo grau (científico) em Serrinha. Na juventude, dedicou-se ao esporte, jogando no Fluminense de Barrocas; jogou na seleção de futebol de Serrinha de 1976 a 1986; no Fluminense de Feira de 1971 a 1974. Indo para o Rio de Janeiro, jogou no juvenil do Fluminense daquele estado em 1974.
Voltando do Rio de Janeiro para sua terra natal, dedicou-se ao comércio comprando e beneficiando sisal, até que foi convidado a ingressar na atividade política, filiando-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e sai candidato a vereador por Barrocas no ano de 2000, sendo eleito e tornando-se presidente da Câmara Municipal. Devido ao seu bom desempenho na função de representante do povo na Câmara, foi reeleito vereador nos dois pleitos seguintes (2004 e 2008), assumindo a presidência da Câmara em ambos os mandados.
Como vereador, Betão apresentou diversos projetos em várias áreas da administração pública municipal. Muitos deles foram realizados. No setor de eletrificação rural, seus projetos foram realizados nas comunidades de Ipoeira, Brasileiro e Santa Rosa; outros projetos apresentados e realizados nos setores de água encanada, escolas, postos de saúde nas comunidades rurais. Betão é pai de três filhos: Betânia, Michele e Isaias.
LEONYS PEREIRA
Narrando as origens de Barrocas, citamos comerciantes, políticos, professoras, outros profissionais e pessoas que contribuíram para o engrandecimento de Barrocas ou a elas estão de algum modo relacionadas. Quero prestar uma homenagem a todos aqueles que colaboraram para o que Barrocas é hoje, sem se terem engajado na política partidária. Quero homenageá-los na pessoa de meu sobrinho Leonys.
José Leonys Pereira Cosme (Leonys Pereira) nasceu na Fazenda Mariquinha, no distrito de Barrocas Serrinha - Ba, no dia 19 de agosto de1960; filho de Pedro Pereira Cosme e Jovelina Mota Pereira Cosme; morou até os 22 anos na roça, onde conciliou os estudos em Barrocas com os trabalhos que exercia na zona rural; depois, continuou seus estudos em Serrinha. Concluído o curso de Contabilidade em 1982, pegou sua malinha de roupas e foi-se embora para a Capital. Lá morou durante 12 anos. Voltou para Serrinha onde reside há16 anos . É católico, contador e professor. É pai de Michelle R. M. Pereira, Laysa Priscilla M. Pereira e Kevin Leonys S. Pereira; é casado com Wilma Soares Silva (procedente de Canudos).
Amante da leitura e da escrita, escreveu alguns contos como: Retorno à Vida; Trens de Salvador a Juazeiro; Barrocas, Sua Cultura e a Invasão de Cangaceiros (ficção); Dourado (para crianças), Veredas do Sertão (romance, regionalista, no qual narra a vida do homem do campo com suas dificuldades na luta diária pela sobrevivência) e Feliz Novo Milênio, que fala da virada do milênio e tem a participação de amigos das cidades vizinhas. Além dos citados, tem muitos outros contos infantis e poemas escritos. Participou da Antologia de Poesias da Editora Scortecci, de São Paulo e do Dicionário de Autores Baianos da Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia.
Leonys foi um dos que não se conformaram com a volta de Barrocas à condição de distrito de Serrinha. Período esse que ele denomina de “período negro do distrito de Barrocas”.
Na luta pela reemancipação de Barrocas, era necessário um trabalho de conscientização política, pelo qual o povo tivesse outra visão da realidade local e pudesse ajudar a mudar o rumo da história do distrito. Foi então que Leonys teve a brilhante idéia de criar um veiculo de comunicação em que o povo tivesse voz e vez. Criou então em Barrocas o informativo VOZ COMUNITÁRIA; organizou-se um grupo de conscientização política e criou-se um programa radiofônico em uma emissora de rádio de Serrinha, todas as quartas-feiras, às 18h (programa da Ave Maria) que trazia as notícias da comunidade barroquense.
Entre outras iniciativas, Leonys ajudou na organização da festa da cultura popular da comunidade de Boa União.Ele vem trabalhando para resgatar a cultura do município e instalar o Museu Histórico de Barrocas.
Barrocas precisa descobrir essas pessoas que, no anonimato, trabalharam e continuam trabalhando pela independência e grandeza dessa terra.
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José Edilson de Lima Ferreira, vem de uma família de agricultores numerosa, da Fazenda Boa União, município de Barrocas. Nasceu em Salvador, durante uma temporada que seus pais moraram lá. Mas passou sua infância e juventude na fazenda de seus pais. Filho de Miguel de Jesus Ferreira e Maria Terezinha de Lima Ferreira. Seus avós paternos: Zelino e Josefa (Zifinha); avós maternos: Justino Alves de Lima e Josefa Brito Lima, da Fazenda Jitirana.
Desde cedo, José Edilson conheceu o cabo da enxada e o trabalho com o sisal; ajudava seu pai na lavoura e no corte do sisal. Depois começou a trabalhar nos motores de desfibramento da planta na roça da família e na região.
O trabalho não impedia sua freqüência escola.Aos 18 anos de idade, enfrenta o mundo lá fora; vai trabalhar em Itaberaba-BA como servente de pedreiro; pedreiro, oi trabalhar em Itaparica; começa como pedreiro e chega a mestre de obra. Aprendeu também a arte de carpinteiro. Começou a trabalhar na obra do Hotel Mediterranée como carpinteiro; é promovido a mestre e passa a dirigir a carpintaria e a obra, graças à sua capacidade e confiança dos chefes. De Itaparica, vai trabalhar na construtora CONCIC, em Piatã – Salvador. Bem remunerado, começa a fazer economias e a empregar bem as suas reservas. Voltou a Barrocas em 1974 e comprou dois terrenos (Sereno e Selão) que deram origem à fazenda Barrocas; Começou a comprar gado e ovelhas e confiar aos cuidados de seu pai; comprou um imóvel na cidade de Barrocas, mas continuou a trabalhar em Salvador.
Em 1983, volta a Barrocas. Com a experiência adquirida na arte de carpintaria, abriu uma madeireira com uma carpintaria; abriu também uma casa de material de construção que deu o nome de MADECO. Como na região não havia um estabelecimento do porte da madeireira, carpintaria e loja de material de construção, pessoas dos municípios vizinhos vinham fazer suas compras e encomendas no seu estabelecimento. Assim, o empreendimento se desenvolveu, destacando-se no comércio da cidade, e deu lucro.
O político
Começa o movimento de emancipação política de Barrocas. João Olegário é indicado como candidato a prefeito de Barrocas e Edilson candidato a vereador ou a vice-prefeito, mas não aceita. É sugerido que ele saia candidato a prefeito, porém recusa.
Barrocas é emancipada; João Olegário é eleito prefeito. Barrocas perde o título de Cidade e volta a ser distrito de Serrinha, como antes. Edilson continuou no grupo político de João Olegário, sempre batalhando pela reemancipação.
Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à re-emancipação do município. Inicia-se a campanha eleitoral; Edilson sai candidato a prefeito e Joseval Ferreira Mota a vice na chapa dele. Ganham a eleição. Fazem uma boa administração e são reeleitos no pleito seguinte. Bem sucedidos na condução do Município, fazem o sucessor.
GILBERTO DE QUEIROZ BRITO (BETÃO)
O barroquense e político Gilberto de Queiroz Brito (Betão) é filho de Antônio Eloy Brito e de Francisca de Queiroz Brito (Maricas); nasceu na sede do município em 12 de dezembro de 1954; frequentou a escola primária em Barrocas, o ginásio e o segundo grau (científico) em Serrinha. Na juventude, dedicou-se ao esporte, jogando no Fluminense de Barrocas; jogou na seleção de futebol de Serrinha de 1976 a 1986; no Fluminense de Feira de 1971 a 1974. Indo para o Rio de Janeiro, jogou no juvenil do Fluminense daquele estado em 1974.
Voltando do Rio de Janeiro para sua terra natal, dedicou-se ao comércio comprando e beneficiando sisal, até que foi convidado a ingressar na atividade política, filiando-se ao Partido da Frente Liberal (PFL) e sai candidato a vereador por Barrocas no ano de 2000, sendo eleito e tornando-se presidente da Câmara Municipal. Devido ao seu bom desempenho na função de representante do povo na Câmara, foi reeleito vereador nos dois pleitos seguintes (2004 e 2008), assumindo a presidência da Câmara em ambos os mandados.
Como vereador, Betão apresentou diversos projetos em várias áreas da administração pública municipal. Muitos deles foram realizados. No setor de eletrificação rural, seus projetos foram realizados nas comunidades de Ipoeira, Brasileiro e Santa Rosa; outros projetos apresentados e realizados nos setores de água encanada, escolas, postos de saúde nas comunidades rurais. Betão é pai de três filhos: Betânia, Michele e Isaias.
LEONYS PEREIRA
Narrando as origens de Barrocas, citamos comerciantes, políticos, professoras, outros profissionais e pessoas que contribuíram para o engrandecimento de Barrocas ou a elas estão de algum modo relacionadas. Quero prestar uma homenagem a todos aqueles que colaboraram para o que Barrocas é hoje, sem se terem engajado na política partidária. Quero homenageá-los na pessoa de meu sobrinho Leonys.
José Leonys Pereira Cosme (Leonys Pereira) nasceu na Fazenda Mariquinha, no distrito de Barrocas Serrinha - Ba, no dia 19 de agosto de1960; filho de Pedro Pereira Cosme e Jovelina Mota Pereira Cosme; morou até os 22 anos na roça, onde conciliou os estudos em Barrocas com os trabalhos que exercia na zona rural; depois, continuou seus estudos em Serrinha. Concluído o curso de Contabilidade em 1982, pegou sua malinha de roupas e foi-se embora para a Capital. Lá morou durante 12 anos. Voltou para Serrinha onde reside há16 anos . É católico, contador e professor. É pai de Michelle R. M. Pereira, Laysa Priscilla M. Pereira e Kevin Leonys S. Pereira; é casado com Wilma Soares Silva (procedente de Canudos).
Amante da leitura e da escrita, escreveu alguns contos como: Retorno à Vida; Trens de Salvador a Juazeiro; Barrocas, Sua Cultura e a Invasão de Cangaceiros (ficção); Dourado (para crianças), Veredas do Sertão (romance, regionalista, no qual narra a vida do homem do campo com suas dificuldades na luta diária pela sobrevivência) e Feliz Novo Milênio, que fala da virada do milênio e tem a participação de amigos das cidades vizinhas. Além dos citados, tem muitos outros contos infantis e poemas escritos. Participou da Antologia de Poesias da Editora Scortecci, de São Paulo e do Dicionário de Autores Baianos da Secretaria da Cultura e Turismo do Estado da Bahia.
Leonys foi um dos que não se conformaram com a volta de Barrocas à condição de distrito de Serrinha. Período esse que ele denomina de “período negro do distrito de Barrocas”.
Na luta pela reemancipação de Barrocas, era necessário um trabalho de conscientização política, pelo qual o povo tivesse outra visão da realidade local e pudesse ajudar a mudar o rumo da história do distrito. Foi então que Leonys teve a brilhante idéia de criar um veiculo de comunicação em que o povo tivesse voz e vez. Criou então em Barrocas o informativo VOZ COMUNITÁRIA; organizou-se um grupo de conscientização política e criou-se um programa radiofônico em uma emissora de rádio de Serrinha, todas as quartas-feiras, às 18h (programa da Ave Maria) que trazia as notícias da comunidade barroquense.
Entre outras iniciativas, Leonys ajudou na organização da festa da cultura popular da comunidade de Boa União.Ele vem trabalhando para resgatar a cultura do município e instalar o Museu Histórico de Barrocas.
Barrocas precisa descobrir essas pessoas que, no anonimato, trabalharam e continuam trabalhando pela independência e grandeza dessa terra.
domingo, 27 de março de 2011
BARROCAS: HISTÓRIA
Autores: João Gonçalves Pereira Neto
e Tiago de Assis Batista - 2007.
1. INTRODUÇÃO
DADOS BIOGRÁFICOS DOS AUTORES
FAZENDA ESPERA - BARROCAS-BAHIA
2. PRIMEIROS HABITANTES
5. SURGIMENTO DO COMÉRCIO>
7. a href="#INÍCIO">INÍCIO DA FEIRA LIVRE
DADOS BIOGRÁFICOS DOS AUTORES
FAZENDA ESPERA - BARROCAS-BAHIA
2. PRIMEIROS HABITANTES
5. SURGIMENTO DO COMÉRCIO>
7. a href="#INÍCIO">INÍCIO DA FEIRA LIVRE
8. BARROCAS E OS MEIOS DE TRANSPORTES
10.>A EDUCAÇÃO EM BARROCAS
11. A VIDA RELIGIOSA DA CIDADE DE BARROCAS
12. VIDA POLÍTICA DE BARROCAS ANTES DA EMANCIPAÇÃO
13. PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DE BARROCAS
14. ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM BARROCAS
15. BARROCAS BENEFICIADA PELO FUNDEC
SEGUNDA PARTE
16. Barrocas emancipada">
17. João Olegário de Queiroz
18. Vida política de João Olegário
19. João Olegário, primeiro prefeito de Barrocas
20. Barrocas e a telecomunicação
21. Formação de telegrafista
22. Barrocas volta à condição de distrito
23. Solidariedade dos amigos de Barrocas
24. De João Olegário para Leonys
TERCEIRA PARTE
Barrocas livre
Segundo Prefeito de Barrocas
Resumo das realizações do senhor Edilson como prefeito no primeiro mandato
José Edilson confirmado no cargo de prefeito (segundo mandato)
Prefeitura e paróquia solucionam problema pendente Prefeitura compra estação da Rede Ferroviária Federal
Realizações de Edilson no segundo mandato
José Almir, terceiro prefeito de Barrocas
Realizações e Projetos de José Almir como prefeito de Barrocas (no segundo ano do mandato).
BARROCAS: UMA FILHA DA ESTRADA DE FERRO
Autores: João Gonçalves Pereira Neto
e Tiago de Assis Batista - 2007.
INTRODUÇÃO
Nestas páginas, o autor João Gonçalves Pereira Neto, na simplicidade de suas palavras, sem nenhuma pretensão de produzir uma obra literária, pretendeu resgatar um pouco da história de Barrocas, seu torrão natal.
Ele demonstra que Barrocas nasceu com a passagem do trem pela região e ao trem ela deve não só a sua origem como também o seu desenvolvimento; narra como surgiu o seu povoamento, as primeiras famílias; como surgiu o comércio, cita nomes dos primeiros comerciantes; faz uma retrospectiva de sua vida política desde a sua condição de distrito de Serrinha até a sua emancipação; relata a história da educação e da vida religiosa na cidade; enumera algumas realizações dos prefeitos municipais.
Para realizar o seu trabalho, João Neto recorreu às lembranças de sua meninice e juventude; consultou antigos moradores; pediu informações; ouviu depoimentos; pesquisou em cartórios, em livros de batizados, casamentos e óbitos de paróquias e da diocese, resgatando escrituras e certidões para documentar seu trabalho.
O autor contou ainda com a colaboração de outro barroquense que, apesar de ter saído criança de Barrocas, guarda muitas recordações de sua terra natal Ediel de Assis Batista Filho, sobrinho do terceiro comerciante de Barrocas, Pedro Esmeraldo Pimentel.
Este contribuiu na parte do folclore e medicina popular e relembrado fatos e pessoas populares.
Este livro pode não ter valor literário ou um valor histórico no sentido estrito da palavra, mas poderá servir fonte de conhecimento da origem de Barrocas para as novas gerações e de inspiração para alguém que queira produzir uma obra mais completa sobre sua história.
Ele demonstra que Barrocas nasceu com a passagem do trem pela região e ao trem ela deve não só a sua origem como também o seu desenvolvimento; narra como surgiu o seu povoamento, as primeiras famílias; como surgiu o comércio, cita nomes dos primeiros comerciantes; faz uma retrospectiva de sua vida política desde a sua condição de distrito de Serrinha até a sua emancipação; relata a história da educação e da vida religiosa na cidade; enumera algumas realizações dos prefeitos municipais.
Para realizar o seu trabalho, João Neto recorreu às lembranças de sua meninice e juventude; consultou antigos moradores; pediu informações; ouviu depoimentos; pesquisou em cartórios, em livros de batizados, casamentos e óbitos de paróquias e da diocese, resgatando escrituras e certidões para documentar seu trabalho.
O autor contou ainda com a colaboração de outro barroquense que, apesar de ter saído criança de Barrocas, guarda muitas recordações de sua terra natal Ediel de Assis Batista Filho, sobrinho do terceiro comerciante de Barrocas, Pedro Esmeraldo Pimentel.
Este contribuiu na parte do folclore e medicina popular e relembrado fatos e pessoas populares.
Este livro pode não ter valor literário ou um valor histórico no sentido estrito da palavra, mas poderá servir fonte de conhecimento da origem de Barrocas para as novas gerações e de inspiração para alguém que queira produzir uma obra mais completa sobre sua história.
João Gonçalves Pereira Neto nasceu na Fazenda Maroto, município de Serrinha, no dia 3 de fevereiro de 1921 e aos quatro anos veio morar na Fazenda Itapororoca, próxima ao povoado de Barrocas; casado com D. Maria Mara de Queiroz Pereira (Zizi); pai de sete filhos, 13 netos, duas bisnetas e um bisneto.
Fez o curso primário em Barrocas, tendo como professora Alice de Santa Tereza dos Anjos.
Filho de família religiosa, fez sua Primeira Comunhão na primitiva capelinha de Barrocas.
Na fazenda Itapororoca, teve intimidade com a enxada e com outros instrumentos agrícolas e também com carro de boi; aprendeu a arte de marceneiro; praticou telégrafo na estação de Barrocas.
Convocado a servir o Exército Brasileiro, durante a Segunda Guerra Mundial foi como expedicionário lutar na Itália contra as forças inimigas.
Voltando vitorioso da guerra, condecorado com a Medalha de Campanha, ingressou na estrada de ferro Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB), exercendo as funções de telegrafista. Dado o seu saber, experiência e aptidões, ingressou na PETROBRAS, onde exerceu várias funções, venceu concursos e mereceu promoções; trabalhou na Estação Dom João (São Francisco do Conde), Estação São Roque (Mata de São João), Estação de Camboatá (Alagoinhas); morou por algum tempo em Mata de São João (Bahia), transferindo-se para a Capital; fez acordo com a empresa em maio de 1973, vindo a se aposentar em maio do mesmo ano; hoje, como aposentado vive em Salvador.
João Neto nunca perdeu suas ligações com Barrocas; foi candidato a vereador do município, ficando na suplência; exerceu a função de Secretário de Administração do recém-criado município.
Homem de fé, nunca se afastou de suas práticas religiosas, estando sempre integrado na atividade pastoral, mereceu ser indicado como candidato à função na Igreja de diácono permanente. Sua ordenação diaconal aconteceu em Bogotá na Colômbia pelo papa Paulo VI.
João Neto, já aposentado, não desistiu da luta pelo desenvolvimento e bem-estar de sua terra natal. No desejo de que a nova geração conheça as origens históricas do Município de Barrocas, lançou em agosto de 2007 o livro de sua autoria "BARROCAS, uma filha da estrada de ferro".
TIAGO DE ASSIS BATISTA
Nasci em Barrocas a 20 de outubro de 1938, às dez horas de um dia de quinta-feira, em uma casa alugada de propriedade do senhor José Olegário situada em uma rua que na época nem nome tinha. Depois construíram um açougue e ficou sendo chamada Rua do Açougue; depois meus pais Ediel de Assis Batista e Maria Pimentel Batista se mudaram para uma casa também alugada do senhor Aniceto, era vizinha da venda de Ângelo de Aniceto. Esta casa ainda existe, fica na rua paralela à estrada de ferro, pelo lado de cima, próxima à estação. Hoje a rua foi batizada com o nome de João Afonso.
Cresci ouvindo o barulho do trem e os apitos das locomotivas a vapor. De Barrocas meus pais foram Morar na Fazenda Fortuna. Eu tinha seis anos. Mas não perdi o contato com Barrocas: vinha à feira aos sábados e passava temporada com meus primos, filhos de meus tios Simeão e Pedrinho Pimentel.
Mesmo depois que nos mudamos para Alagoinhas, nunca deixei de vir e passar por Barrocas, quando vinha passar férias ou visitar meus avós na Fazenda Fortuna. Vinha e voltava de trem. O RC 1 trazia de Alagoinhas e os RC 2 levava-me de volta com muita saudade. As siglas eram os prefixos dos trens de passageiro subindo ou descendo respectivamente (RC: Rápido do Centro). Passava em Barrocas lá pelas 13:40 h. Em casa do meu padrinho Carlos de Torquato e sua esposa Dete ou na casa de Donato e Marocas sempre encontrávamos acolhida e comida gostosa enquanto esperávamos o trem - que apesar de ter o nome de “rápido”, atrasava sempre. Fiquei muito tempo ausente por motivo de estudo e de ocupações profissionais. Perdi o contato com Barrocas, com amigos de infância e parentes.
A convite de João Neto, vim a Barrocas e passei três dias. Encontrei não mais aquela vila que deixei havia tantos anos, mas uma cidade no padrão das cidades em desenvolvimento da nossa região. Não vi mais uma pedreira que havia entre a estação e a igreja nem os grotões escavados pelas enxurradas no barro vermelho da ladeira. Encontrei uma moderna praça com jardim e passeios amplos e bem cuidados - cartão postal da cidade. Também a igreja foi completamente reformada, ampliada - um encanto. Não mais uma capela, porém, uma Igreja Matriz da Paróquia de São João Batista.
A estação desativada; acabaram os trens de passageiros e de mercadorias; senti saudade do apito do trem. Mas vi grande movimento de carros, caminhões e outros veículos. Nem há mais aquele pé de flamboyant plantado pelo senhor Antônio Queiroz, em cuja sombra os feirantes vendiam suas mercadorias nos dias de sábado. Mas vi um açougue e um centro comercial modernos, com boxes para negociantes e espaço coberto para os barraqueiros.
Percorri as ruas antigas, as primeiras que surgiram ao redor da estação. Em cada canto eu identificava a casa de um morador antigo, onde havia uma casa comercial. Algumas ainda existem outras cederam o terreno para novas casas. Muitos nomes de pessoas vieram-me à mente. Alguns já morreram, outros se mudaram para outras cidades como eu.
Da frente da igreja. como também lá do alto onde morava o senhor Sinfrônio Queiroz, olhei o horizonte; vi toda a cidade; senti falta da caatinga que a circundava e os pastos adjacentes. Acabou a caatinga. Tudo pasto. Foi aí que me vieram à lembrança nomes de árvores, arbustos e outras plantas nativas; recordei nomes de pássaros e de outros bichos igualmente nativos que habitavam a caatinga da região.
FAZENDA ESPERA - BARROCAS-BAHIA
Escrevendo sobre as fazendas mais antigas de Barrocas, João Neto assim se expressa: “São várias as fazendas mais antigas de Barrocas, mas começo falando da Fazenda Espera, porque ela tem uma importância marcante para a história de Barrocas e de seus primeiros habitantes.
Ela pertencia ao senhor José Alves Campos. O seu território ia desde a sede da fazenda até o limite com a Fazenda Maçaranduba, que ficava a 300 metros do lado sudoeste da estação da estrada de ferro. A residência do proprietário era localizada onde hoje é o sangradouro do atual açude da cidade, a uma distância de aproximadamente um quilômetro da estação.
O senhor José Alves Campos foi casado com dona Felisberta Maria de Jesus. Ele era filho legitimo de Manoel Alves Campos e dona Ana Maria de Jesus. Ela, filha natural de Marcolina Maria de Jesus.
Dessa união nasceram duas filhas: Guilhermina Maria de Jesus e Jerônima Maria de Jesus.
Guilhermina casou-se no dia 12 de março de 1898 com José Ferreira de Oliveira (Caduda), filho de Ângelo Ferreira Oliveira e Madalena Maria Oliveira. Desse casamento nasceram: Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), Santinha, Antônia (Totonha) e José Bonifácio.
Maria Madalena de Jesus (Mariquinha) casou com Sinfrônio Alves de Queiroz.
Santinha casou-se com Fernando, ferroviário, residente em Salgada (Salgadália).
Jerônima Maria de Jesus - filha de José Alves Campos e Felisberta Maria de Jesus - casou-se com Antônio Teles de Oliveira (irmão de Pedro Teles). Dessa união nasceram: José Zeferino, Joaquim, Messias, Miro Teles, Antônia, Felisberta, Balbina, José Teles e Joana.
Com a morte de José Alves Campos, Felisberta Maria de Jesus casou-se com Pedro Teles de Oliveira, irmão de Antônio Teles, natural de Ouriçangas (Ba), filho legítimo de Joaquim Teles e de Balbina. Dessa união de Felisberta e Pedro Teles, nasceu Raimundo Teles de Oliveira, entre outros. Ficando viúvo, Pedro Teles casou-se pela segunda vez com Maria Alves de Lima (Bilia), vindo a falecer com 103 anos, em 08 de agosto de 1961.
Com a morte de José Alves Campos, e Pedro Teles, casando com a viúva, passou a ser dono de uma parte da Fazenda Espera com a sua esposa Felisberta. Antônio Teles, casando com Jerônima, filha de José Alves, passou a ser dono também da outra parte da fazenda. Com o passar do tempo, a fazenda foi dividida entre os herdeiros e muitos já venderam a parte herdada, dando origem a outras pequenas fazendas. Lembrar que o perímetro urbano da cidade de Barrocas também fazia parte da Fazenda Espera”.
O comércio do povoado foi desenvolvendo-se, a população aumentando, casas melhores foram sendo construídas, mas uma capelinha simples, que tinha sido construída para atender celebrar os atos religiosos, já não comportava as pessoas que freqüentavam para ouvir a Palavra de Deus e fazer suas devoções. Situava-se justamente onde foi a delegacia velha, com frente para a estrada de ferro. Precisava-se de um templo mais amplo e confortável.
Igreja antiga de Barrocas e a praça, cujo terreno foi doado á igreja por Pedro Teles e sua esposa.
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Diante disso, sensibilizados, o senhor Pedro Telles de Oliveira e sua mulher D. Felisberta Maria de Jesus (conhecida também por Alberta) doaram um terreno - com escritura pública datada de 24 de outubro de 1935 - para a construção de uma capela maior que fosse mais adequada a atender os fiéis. O terreno media três tarefas de comprimento por uma de largura, partindo do fundo da estação até onde foi construída a atual igreja.
Algum tempo depois, iniciou-se a construção da igreja. Foi erguida toda de em pedra e cal em regime de mutirão. Foi concluída em março de 1942. O local escolhido para a edificação do novo templo foi o mais apropriado possível, devido à sua localização, na parte mais alta do povoado.
O documento de doação do terreno para a construção da igreja encontra-se no Livro de Notas do Cartório de Imóveis de Serrinha (BA), numero 18, folhas, 99 e 100, assinado pelo tabelião Cornélio Paz Cardoso.
Ela pertencia ao senhor José Alves Campos. O seu território ia desde a sede da fazenda até o limite com a Fazenda Maçaranduba, que ficava a 300 metros do lado sudoeste da estação da estrada de ferro. A residência do proprietário era localizada onde hoje é o sangradouro do atual açude da cidade, a uma distância de aproximadamente um quilômetro da estação.
O senhor José Alves Campos foi casado com dona Felisberta Maria de Jesus. Ele era filho legitimo de Manoel Alves Campos e dona Ana Maria de Jesus. Ela, filha natural de Marcolina Maria de Jesus.
Dessa união nasceram duas filhas: Guilhermina Maria de Jesus e Jerônima Maria de Jesus.
Guilhermina casou-se no dia 12 de março de 1898 com José Ferreira de Oliveira (Caduda), filho de Ângelo Ferreira Oliveira e Madalena Maria Oliveira. Desse casamento nasceram: Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), Santinha, Antônia (Totonha) e José Bonifácio.
Maria Madalena de Jesus (Mariquinha) casou com Sinfrônio Alves de Queiroz.
Santinha casou-se com Fernando, ferroviário, residente em Salgada (Salgadália).
Jerônima Maria de Jesus - filha de José Alves Campos e Felisberta Maria de Jesus - casou-se com Antônio Teles de Oliveira (irmão de Pedro Teles). Dessa união nasceram: José Zeferino, Joaquim, Messias, Miro Teles, Antônia, Felisberta, Balbina, José Teles e Joana.
Com a morte de José Alves Campos, Felisberta Maria de Jesus casou-se com Pedro Teles de Oliveira, irmão de Antônio Teles, natural de Ouriçangas (Ba), filho legítimo de Joaquim Teles e de Balbina. Dessa união de Felisberta e Pedro Teles, nasceu Raimundo Teles de Oliveira, entre outros. Ficando viúvo, Pedro Teles casou-se pela segunda vez com Maria Alves de Lima (Bilia), vindo a falecer com 103 anos, em 08 de agosto de 1961.
Com a morte de José Alves Campos, e Pedro Teles, casando com a viúva, passou a ser dono de uma parte da Fazenda Espera com a sua esposa Felisberta. Antônio Teles, casando com Jerônima, filha de José Alves, passou a ser dono também da outra parte da fazenda. Com o passar do tempo, a fazenda foi dividida entre os herdeiros e muitos já venderam a parte herdada, dando origem a outras pequenas fazendas. Lembrar que o perímetro urbano da cidade de Barrocas também fazia parte da Fazenda Espera”.
O comércio do povoado foi desenvolvendo-se, a população aumentando, casas melhores foram sendo construídas, mas uma capelinha simples, que tinha sido construída para atender celebrar os atos religiosos, já não comportava as pessoas que freqüentavam para ouvir a Palavra de Deus e fazer suas devoções. Situava-se justamente onde foi a delegacia velha, com frente para a estrada de ferro. Precisava-se de um templo mais amplo e confortável.
Igreja antiga de Barrocas e a praça, cujo terreno foi doado á igreja por Pedro Teles e sua esposa.
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Diante disso, sensibilizados, o senhor Pedro Telles de Oliveira e sua mulher D. Felisberta Maria de Jesus (conhecida também por Alberta) doaram um terreno - com escritura pública datada de 24 de outubro de 1935 - para a construção de uma capela maior que fosse mais adequada a atender os fiéis. O terreno media três tarefas de comprimento por uma de largura, partindo do fundo da estação até onde foi construída a atual igreja.
Algum tempo depois, iniciou-se a construção da igreja. Foi erguida toda de em pedra e cal em regime de mutirão. Foi concluída em março de 1942. O local escolhido para a edificação do novo templo foi o mais apropriado possível, devido à sua localização, na parte mais alta do povoado.
O documento de doação do terreno para a construção da igreja encontra-se no Livro de Notas do Cartório de Imóveis de Serrinha (BA), numero 18, folhas, 99 e 100, assinado pelo tabelião Cornélio Paz Cardoso.
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1. BARROCAS, UMA FILHA DA ESTRADA DE FERRO
- A cidade de Barrocas está situada na região do Semi-Árido (caatinga) do estado da Bahia.
Fica a 255 km da Capital pela antiga estrada de ferro Viação Férrea Federal Leste Brasileiro que liga Salvador a Juazeiro, hoje privatizada com o nome de Estrada de Ferro Centro Atlântica.
Esta terra acolhedora e tão querida por seus filhos nativos e pelos que aqui chegaram, viveram, ajudaram a crescer e a prosperar, tem suas origens na estrada de ferro.
À ferrovia ela deve não só o seu nascimento, mas seu crescimento e progresso. Seus filhos, desde o nascimento, eram embalados, acordados e acalentados pelo apito saudoso das locomotivas a vapor, carinhosamente apelidadas de “maria-fumaça”.
Quando o sino da estação badalava anunciando a partida de um trem da estação vizinha, a população se alegrava.
Era o anúncio de que, talvez, um parente, um amigo, um namorado viessem chegando no trem de passageiro.
O trem trazia também notícias da Capital do Estado, do Brasil e do mundo, através do jornal “A Tarde” ou da revista “O Cruzeiro”.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1942-1945), jornais e revistas, vindos de trem, traziam notícias da guerra.
Diga-se com orgulho que lá na Itália, também um brasileiro, filho de Barrocas, servia à Pátria dando força às tropas aliadas.
O apito do trem era sinal de que em breve os potes, porrões e dornas vazias seriam abastecidos de água para beber, cozinhar e lavar o rosto e os pés (banho com água do trem era luxo, tendo em vista a sua escassez). Homens, mulheres, jovens e até crianças corriam para a estação com latas e baldes, na certeza de que um maquinista amigo abriria a torneiras do tênder da maria-fumaça para encher suas vasilhas. De outras vezes, o trem trazia um vagão-tanque e deixava-o no desvio para o povo tirar água.
O trem-de-carga levava para a capital e para outras cidades os produtos da terra e trazia mercadoria para abastecer os armazéns, vendas e bodegas.
Os trens de passageiro transportavam as pessoas a negócio ou a passeio. Neles, durante as férias, adolescentes, jovens nativos que estudavam ou tinham ido morar na Capital - em outras cidades também - vinham passar dias com os avós, com os tios; rever os parentes e encontrar os primos e primas. Quantos namoros (alguns deram em casamento) começaram entre os primos no varandado da casa do vovô, nos caminhos e veredas das fazendas, das roças e até debaixo dos umbuzeiros floridos ou com o chão lastrados de umbus madurinhos e doces.
Os jovens e as jovens suspiravam pelo encontro com os primos ou primas, chegando para as férias.
Quanta alegria! Quanta festinha era improvisada ao som do toca-discos a bateria ou de uma radiola!
Ao badalar do sino da estação anunciando achegada do trem de passageiro, as moças corriam para a estação para ver a chegada ou passagem de algum rapaz, um futuro namorado e um marido, talvez.
O trem apontava para as bandas do Barracamento Velho ou do tanque do Sítio Novo; o guarda-chave estava de prontidão na agulha com a bandeira verde indicando linha livre.
Mães de família pobres vinham à estação vender aos passageiros doces, arroz-doce, café, galinha assada; jovens e crianças vendiam pães em cestos, bolachões, biscoitos e água em moringas de barro - água barrenta, de tanque ou tirada do trem anterior, mas que matava a sede e refrescava.
Em poucos minutos, o agente, vestido de brim cáqui, botões dourados e quepe na cabeça, sacudia a campainha de bronze, liberando o trem; o chefe-de-trem levava o apito à boca e produzia dois silvos longo e agudos, avisando ao maquinista que podia arrastar o trem; o maquinista, levando a mão à corda do apito da locomotiva a vapor, fazia ressoar dois longos apitos que faziam eco na “baixa de seu Sinfrônio”; depois com um braço forte, ele puxava o regulador da locomotiva e o trem de passageiro, qual serpente azul, começava a mover-se lenta e gradativamente, ia aumentando a velocidade, soltando baforadas de fumaça de vapor pelos ares até sumir nas imediações do tanque do Sítio Novo, se ia em destino à Capital ou do Barracamento Velho; se ia para o interior - chegava até Senhor do Bonfim; lá os passageiros faziam a baldeação para Juazeiro ou Jacobina, pela Linha da Grota. O barulho do vapor que escapava dos cilindros da locomotiva e o atrito das rodas nos trilhos parecia dizer: Café com pão, bolacha não, café com pão, bolacha, não...
Para os barroquenses de hoje, esse relato serve apenas como informações históricas e até folclóricas, mas para os remanescentes que viveram naquela época, é um lindo sonho da aurora de duas vidas guardado na lembrança. Doce lembrança.
Que volte o trem!
Barrocas nasceu com a estrada de ferro; é filha do trem; do trem que a fez nascer, crescer e prosperar. Hoje, os que viveram naquela época não podem lembrar-se de Barrocas sem a recordação do trem. 2. ORIGEM DE BARROCAS
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Pelo Decreto nº 1299 de 19 de dezembro de 1853, um senhor de nome Joaquim Francisco obteve do Governo uma concessão para a construção de um trecho de estrada de ferro ligando Jequitaia-Aratu-Alagoinhas.
Esta concessão foi renovada em 1855 em favor da Bahia and São Francisco Railway Company, sediada em Londres (Inglaterra).
Esta Companhia construiu a ligação ferroviária entre Jiquitaia, Aratu e Alagoinhas, passando a explorar este primeiro trecho.
Como os balancetes de receita e despesas não foram positivos entre 1864 e 1870, o projeto foi abandonado.
(Conf. Tasso Franco, Serrinha - A colonização portuguesa numa cidade do sertão da Bahia).
Em seguida, o Governo Geral assumiu e concluiu a construção da ferrovia até Juazeiro da Bahia. Em 1880 o trem chegou a Serrinha e a estação ferroviária foi inaugurada, recebendo o nome de Rio Branco. No primeiro semestre de1882, a construção chegou às terras da Fazenda Espera, no município de Serrinha, de propriedade do senhor José Alves Campos, conhecido como José da Espera Com a continuação da estrada de ferro, foi instalado o canteiro de obras que recebeu o nome de “barracamento” - localizado aproximadamente a 100 metros do tanque, hoje conhecido como “Barracamento Velho”. Esse tanque surgiu com a retirada de terra que servia para o aterro sobre o qual passariam os trilhos da ferrovia.
Essa ferrovia foi denominada pelos ingleses de “ESTE”.
O Governo substituiu este nome por Viação Geral do Brasil, depois Leste Brasileira, Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB) e finalmente Rede Ferroviária Federal S/A (REFFESA). Hoje, após a privatização, passou a chamar-se Estrada de Ferro Centro Atlântica (EFCA). Não existe data de inauguração da primeira Estação de Barrocas. Sabe-se que na construção da ferrovia foi utilizada uma pedreira para retirada do material usado na construção de bueiros, tendo sido improvisado uma plataforma de embarque para os transportes dos respectivos materiais, em pranchas e troles. Essa pedreira ficava localizada na atual Praça São João.
Esta concessão foi renovada em 1855 em favor da Bahia and São Francisco Railway Company, sediada em Londres (Inglaterra).
Esta Companhia construiu a ligação ferroviária entre Jiquitaia, Aratu e Alagoinhas, passando a explorar este primeiro trecho.
Como os balancetes de receita e despesas não foram positivos entre 1864 e 1870, o projeto foi abandonado.
(Conf. Tasso Franco, Serrinha - A colonização portuguesa numa cidade do sertão da Bahia).
Em seguida, o Governo Geral assumiu e concluiu a construção da ferrovia até Juazeiro da Bahia. Em 1880 o trem chegou a Serrinha e a estação ferroviária foi inaugurada, recebendo o nome de Rio Branco. No primeiro semestre de1882, a construção chegou às terras da Fazenda Espera, no município de Serrinha, de propriedade do senhor José Alves Campos, conhecido como José da Espera Com a continuação da estrada de ferro, foi instalado o canteiro de obras que recebeu o nome de “barracamento” - localizado aproximadamente a 100 metros do tanque, hoje conhecido como “Barracamento Velho”. Esse tanque surgiu com a retirada de terra que servia para o aterro sobre o qual passariam os trilhos da ferrovia.
Essa ferrovia foi denominada pelos ingleses de “ESTE”.
O Governo substituiu este nome por Viação Geral do Brasil, depois Leste Brasileira, Viação Férrea Federal Leste Brasileiro (VFFLB) e finalmente Rede Ferroviária Federal S/A (REFFESA). Hoje, após a privatização, passou a chamar-se Estrada de Ferro Centro Atlântica (EFCA). Não existe data de inauguração da primeira Estação de Barrocas. Sabe-se que na construção da ferrovia foi utilizada uma pedreira para retirada do material usado na construção de bueiros, tendo sido improvisado uma plataforma de embarque para os transportes dos respectivos materiais, em pranchas e troles. Essa pedreira ficava localizada na atual Praça São João.
3. O NOME BARROCAS
Com a passagem da linha férrea, os fazendeiros de Serrinha que tinham suas fazendas próximo à plataforma de embarque de materiais, solicitaram a construção de um “ponto de parada” para embarque e de desembarque de passageiros e mercadorias.
Foi então construída uma casa, tendo como base madeira sobre trilhos, com paredes de tábuas e teto de zinco.
Foram sugeridos alguns nomes para aquele ponto de parada que, em breve, seria um próspero povoado: Ibingatu, Ibiçoroca, Barrocas e outros.
Dentre os nomes sugeridos, a Comissão das Estradas escolheu Barrocas - designativo de terras rasgadas feitas pelas enxurradas.
E assim ficou sendo chamada.
.(Conf. documentos fornecidos pela Lesta Brasileiro).
Posteriormente, com o desvio de cruzamento de trens, foram designados agentes (funcionários responsáveis pelo ponto e que autorizavam as paradas, partidas e cruzamentos dos trens).
Os agentes, de início, passaram a morar na referida casa de madeira coberta de zinco.
Em 1941, por determinação do então Diretor da VFFLB, Dr. Lauro Farani Pedreira de Freitas (engenheiro), foi enviada de Salvador para Barrocas uma empresa construtora da Capital que colocou, ao noroeste da estação, um vagão fechado, com portas laterais, para nele funcionassem os aparelhos de telégrafo.
O Agente (chefe da estação) passou a residir em casa alugada.
A primitiva casa onde morava o agente foi demolida, sendo erguida em seu lugar a atual estação com o nome de Barrocas gravado na plataforma e no piso externo.
A inauguração aconteceu em 13 de maio de 1943, conforme placa de bronze pregada à parede da estação.
Posteriormente o nome Barrocas foi substituído pelo nome de Agenor de Freitas, em homenagem a um membro da família do então Diretor da VFFLB, Dr. Lauro Farani Pedreira de Freitas. Essa denominação não foi aceita pela população que continuou chamando de Barrocas. Vindo a tornar-se município, conservou o nome primitivo.
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PRIMEIROS HABITANTES
Foi então construída uma casa, tendo como base madeira sobre trilhos, com paredes de tábuas e teto de zinco.
Foram sugeridos alguns nomes para aquele ponto de parada que, em breve, seria um próspero povoado: Ibingatu, Ibiçoroca, Barrocas e outros.
Dentre os nomes sugeridos, a Comissão das Estradas escolheu Barrocas - designativo de terras rasgadas feitas pelas enxurradas.
E assim ficou sendo chamada.
.(Conf. documentos fornecidos pela Lesta Brasileiro).
Posteriormente, com o desvio de cruzamento de trens, foram designados agentes (funcionários responsáveis pelo ponto e que autorizavam as paradas, partidas e cruzamentos dos trens).
Os agentes, de início, passaram a morar na referida casa de madeira coberta de zinco.
Em 1941, por determinação do então Diretor da VFFLB, Dr. Lauro Farani Pedreira de Freitas (engenheiro), foi enviada de Salvador para Barrocas uma empresa construtora da Capital que colocou, ao noroeste da estação, um vagão fechado, com portas laterais, para nele funcionassem os aparelhos de telégrafo.
O Agente (chefe da estação) passou a residir em casa alugada.
A primitiva casa onde morava o agente foi demolida, sendo erguida em seu lugar a atual estação com o nome de Barrocas gravado na plataforma e no piso externo.
A inauguração aconteceu em 13 de maio de 1943, conforme placa de bronze pregada à parede da estação.
Posteriormente o nome Barrocas foi substituído pelo nome de Agenor de Freitas, em homenagem a um membro da família do então Diretor da VFFLB, Dr. Lauro Farani Pedreira de Freitas. Essa denominação não foi aceita pela população que continuou chamando de Barrocas. Vindo a tornar-se município, conservou o nome primitivo.
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PRIMEIROS HABITANTES
Os primeiros habitantes de Barrocas tiveram sua origem na Fazenda Espera.
Ela pertencia ao senhor José Alves Campos. O seu território ia desde a sede da fazenda até o limite com a Fazenda Maçaranduba que ficava a 300 metros do lado sudoeste da estação.
A residência do proprietário era localizada onde hoje é o sangradouro do açude, a uma distância de aproximadamente um quilômetro da estação.
José Alves Campos
O senhor José Alves Campos foi casado com dona Felisberta Maria de Jesus.
Ele era filho legitimo de Manoel Alves Campos e dona Ana Maria de Jesus.
Ela, filha natural de Marcolina Maria de Jesus.
O casamento foi realizado no dia 11 de maio de 1882, pelo Revendo Vigário de Raso (atual Araci), com licença do Vigário de Serrinha in articulo mortis (no leito de morte), conforme certidão de casamento fornecida pela Arquidiocese de Feira de Santana (BA), tirada do livro de registro de casamentos número 02, às fls. 122 v.
Dessa união nasceram duas filhas: Guilhermina Maria de Jesus e Jerônima Maria de Jesus.
Guilhermina casou-se no dia 12 de março de 1898 intra missionem (durante a santa missão) com José Ferreira de Oliveira (Caduda), filho de Ângelo Ferreira Oliveira e Madalena Maria Oliveira.
Do casamento de Guilhermina e José Ferreira nasceram: Maria Madalena de Jesus, Santinha, Antônia (Totonha) e José Bonifácio (Zeca).
Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), que se casou com Sinfrônio Alves de Queiroz; Santinha - casou-se com Fernando, Feitor da Leste, residente em Salgada (Salgadália); Jerônima - filha de José Alves Campos - casou-se com Antônio Teles de Oliveira (irmão de Pedro Teles).
Dessa união nasceram: José Zeferino, Joaquim, Messias, Miro Teles, Antônia, Felisberta, Balbina, José Teles e Joana.
Com a morte de José Alves Campos, Felisberta Maria de Jesus casou-se com Pedro Teles de Oliveira, irmão de Antônio Teles, natural de Ouriçangas, filho legítimo de Joaquim Teles e Balbina de Jesus.
Dessa união de Felisberta e Pedro Teles, nasceu Raimundo Teles de Oliveira, entre outros.
Ficando viúvo, Pedro Teles casou-se pela segunda vez com Maria Alves de Lima (Bilia), vindo a falecer com 103 anos.
Ela pertencia ao senhor José Alves Campos. O seu território ia desde a sede da fazenda até o limite com a Fazenda Maçaranduba que ficava a 300 metros do lado sudoeste da estação.
A residência do proprietário era localizada onde hoje é o sangradouro do açude, a uma distância de aproximadamente um quilômetro da estação.
José Alves Campos
O senhor José Alves Campos foi casado com dona Felisberta Maria de Jesus.
Ele era filho legitimo de Manoel Alves Campos e dona Ana Maria de Jesus.
Ela, filha natural de Marcolina Maria de Jesus.
O casamento foi realizado no dia 11 de maio de 1882, pelo Revendo Vigário de Raso (atual Araci), com licença do Vigário de Serrinha in articulo mortis (no leito de morte), conforme certidão de casamento fornecida pela Arquidiocese de Feira de Santana (BA), tirada do livro de registro de casamentos número 02, às fls. 122 v.
Dessa união nasceram duas filhas: Guilhermina Maria de Jesus e Jerônima Maria de Jesus.
Guilhermina casou-se no dia 12 de março de 1898 intra missionem (durante a santa missão) com José Ferreira de Oliveira (Caduda), filho de Ângelo Ferreira Oliveira e Madalena Maria Oliveira.
Do casamento de Guilhermina e José Ferreira nasceram: Maria Madalena de Jesus, Santinha, Antônia (Totonha) e José Bonifácio (Zeca).
Maria Madalena de Jesus (Mariquinha), que se casou com Sinfrônio Alves de Queiroz; Santinha - casou-se com Fernando, Feitor da Leste, residente em Salgada (Salgadália); Jerônima - filha de José Alves Campos - casou-se com Antônio Teles de Oliveira (irmão de Pedro Teles).
Dessa união nasceram: José Zeferino, Joaquim, Messias, Miro Teles, Antônia, Felisberta, Balbina, José Teles e Joana.
Com a morte de José Alves Campos, Felisberta Maria de Jesus casou-se com Pedro Teles de Oliveira, irmão de Antônio Teles, natural de Ouriçangas, filho legítimo de Joaquim Teles e Balbina de Jesus.
Dessa união de Felisberta e Pedro Teles, nasceu Raimundo Teles de Oliveira, entre outros.
Ficando viúvo, Pedro Teles casou-se pela segunda vez com Maria Alves de Lima (Bilia), vindo a falecer com 103 anos.
5. PRIMEIRAS CASAS CONSTRUÍDAS EM BARROCAS
Edificada a primeira estação, algumas casas foram sendo construídas na proximidade:
A casa de palha de propriedade de Maria Alexandrina; a casa dos Trinta da família de Maria Comadrinha; a casa da família de José Teles; a casa de Raimundo Teles; a residência de Sinfrônio Alves de Queiroz - situada em posição privilegiada de onde se vê Barrocas de ponta a ponta; a casa de Francisco do Limoeiro - situada ao Leste da fazenda do senhor Sinfrônio.
Logo após a construção da nova capela (hoje Igreja Matriz) no ano de 1942, foram construídas casas, nas laterais da praça, em terrenos vendidos pelos respectivos donos, com o propósito de trazer os moradores da zona rural para próximo da estação e formar a zona urbana, a fim de incrementar o povoamento e o progresso ao povoado.
As primeiras casas construídas na época foram:
A atual Casa Havaí de propriedade do senhor José Filipe, conhecido como José de Militina - com residência no Tanque do Cachorro - e a casa do senhor Aniceto da Mota.
Daí em diante, surgiram as ruas hoje denominadas Rua Antônio Pinheiro da Mota, Rua José Maximiano e Rua Padre Demócrito que partia da atual Casa Havaí até a casa de residência de Raimundo Teles, próximo ao cemitério.
A casa de palha de propriedade de Maria Alexandrina; a casa dos Trinta da família de Maria Comadrinha; a casa da família de José Teles; a casa de Raimundo Teles; a residência de Sinfrônio Alves de Queiroz - situada em posição privilegiada de onde se vê Barrocas de ponta a ponta; a casa de Francisco do Limoeiro - situada ao Leste da fazenda do senhor Sinfrônio.
Logo após a construção da nova capela (hoje Igreja Matriz) no ano de 1942, foram construídas casas, nas laterais da praça, em terrenos vendidos pelos respectivos donos, com o propósito de trazer os moradores da zona rural para próximo da estação e formar a zona urbana, a fim de incrementar o povoamento e o progresso ao povoado.
As primeiras casas construídas na época foram:
A atual Casa Havaí de propriedade do senhor José Filipe, conhecido como José de Militina - com residência no Tanque do Cachorro - e a casa do senhor Aniceto da Mota.
Daí em diante, surgiram as ruas hoje denominadas Rua Antônio Pinheiro da Mota, Rua José Maximiano e Rua Padre Demócrito que partia da atual Casa Havaí até a casa de residência de Raimundo Teles, próximo ao cemitério.
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Em 1925, em decorrência do desenvolvimento da estrada de ferro, veio da Fazenda “Os Afonsos”, o senhor João Afonso da Silva e se instalou em Barrocas, construindo a primeira casa residencial e comercial de secos e molhados (segundo o relato de sua filha Ana, apelidada pela família de Periquita).
Essa casa ficava na avenida que hoje tem o seu nome: Avenida João Afonso.
O terreno onde ele construiu a casa foi comprado a Pedro Teles de Oliveira e sua esposa Alberta (Felisberta) e a Manoel Ferreira de Araújo.
Dois anos após a instalação da primeira casa comercial, o senhor Antônio Alves de Queiroz abriu a segunda casa comercial no ramo de secos e molhados, em frente a estação, na rua que hoje leva seu nome.
Construída posteriormente a sua casa de residência, em estilo emoldurado.
A referida casa existe até hoje, sendo seu atual proprietário o Dr. Antônio Ezequiel.
Pimentel mudou-se para Queimadas - BA e depois para Irecê - BA, continuando no ramo de comércio até sua morte.
A quarta casa de comércio, no ramo de carnes, foi a do senhor José Araújo, conhecido como Zeca de Senhor, procedente de Teofilândia - antiga Pedras.
Outros comerciantes de Barrocas
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Essa casa ficava na avenida que hoje tem o seu nome: Avenida João Afonso.
O terreno onde ele construiu a casa foi comprado a Pedro Teles de Oliveira e sua esposa Alberta (Felisberta) e a Manoel Ferreira de Araújo.
Dois anos após a instalação da primeira casa comercial, o senhor Antônio Alves de Queiroz abriu a segunda casa comercial no ramo de secos e molhados, em frente a estação, na rua que hoje leva seu nome.
Antônio Alves de Queiroz
e sua esposa D. Maria das Dores
|
A terceira casa comercial surgiu com o senhor Pedro Esmeraldo Pimentel (Pedrinho), vindo da Fazenda Fortuna, próximo ao povoado de Pedras - hoje Teofilândia; ficava localizada à atual Rua Antônio Queiroz.
Pedro Esmeraldo Pimentel (Pedrinho Pimentel) |
Construída posteriormente a sua casa de residência, em estilo emoldurado.
Pimentel mudou-se para Queimadas - BA e depois para Irecê - BA, continuando no ramo de comércio até sua morte.
A quarta casa de comércio, no ramo de carnes, foi a do senhor José Araújo, conhecido como Zeca de Senhor, procedente de Teofilândia - antiga Pedras.
Outros comerciantes de Barrocas
- Antônio Queiroz ("seu Queiroz"), casado com Dona Dasdores (D. Maria das Dores), ele tinha um estabelecimento de secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho e ainda e ainda tinha açougue.
- Seu filho Zezé era o magarefe e Donato, o caçula da família, ajudava no balcão.
- Homem bom de prosa, longas gargalhadas e se orgulhava de ter uma mesa farta.
- Ariston, de Lamarão, casado com Lira filha de Antônio Queiroz, tinha Padaria.
- Simeão Pimentel, irmão de Pedro Esmeraldo Pimentel, casado com Anita, filha de Antônio Queiroz - tinha padaria.
- De Barrocas foi para Água Comprida (Simões Filho-Ba), estabelecendo-se no ramo de comércio até quando faleceu.
- Antônio de Bispo - tinha armazém de secos e molhados e comprava cereais.
- Torquato Gomes da Silva, com sua casa comercial "Estrela do Norte".
- Sebastião de Caduda, casado com Beatriz, tinha uma casa comercial, no mesmo correr da casa de Antônio Queiroz.
- Pedro Ferreira - tinha loja de tecidos; teve duas filhas e uma delas casou-se com Antônio Pinheiro.
7. INÍCIO DA FEIRA LIVRE
Em 1940 teve início a pequena feira livre, embaixo de uma árvore em frente à casa comercial do senhor Antônio Queiroz, onde se comercializavam cereais e produtos cultivados na zona rural, laranjas vindas de Alagoinhas;
utencílios de barro: panelas, potes, aribés, frigideiras;
objetos feitos de lata: candeeiros, chaleiras, canecos, papeiros, miudezas, doces e massas.
A referida árvore era muito famosa não só por sua beleza, por abrigar os feirantes, mas também por ser ponto de encontro de amigos em sua sombra para bater papo e atualizar o noticiário local;foi plantada por Antônio Queiroz.
Com o desenvolvimento comercial, a feira foi transferida para uma área atrás da estação que oferecia mais espaço para acomodar o número cada vez maior de feirantes.
Em oito de junho de 1971, o Prefeito Municipal de Serrinha, através do o ofício de nº 155/71, pede ao então bispo diocesano, Dom Jackson Berenguer Prado, o aforamento da área de terreno,
onde a feira já estava de fato sendo realizada, para a construção de um futuro mercado, uma vez que aquele terreno pertencia à Igreja.
Hoje, Barrocas já possui seu Centro de Abastecimento com área coberta para armação de barracas de feirantes.
Na feira, encontra-se uma abundante quantidade de variadas frutas, verduras, cereais e até tecidos, confecções e utilidades várias. No açougue são vendidas carnes e víceras de vários animais .
Os açougueiros vão se adaptando às normas estabelecidas pelos órgãos competentes para salvar a higiene na comercialização dos produtos animais.
Voltar ao topo da Página8. FONTES DE RENDA DE BARROCAS QUANDO ERA UM POVOADO
As fontes de rendas da época, em Barrocas, eram a agricultura e pecuária.
Na agricultura predominava o cultivo de cereais, fumo, algodão e mamona (cujo óleo servia para iluminação de residências e outros usos domésticos), abóbora, melancia, mandioca, aipim, batata doce etc.
Na pecuária destacava-se a criação de bovinos, suínos, caprinos, equinos e muares.
Havia também a extração do mel de abelhas como a mandaçaia, mundurí e asa branca.
Outra fonte de renda eram os salários dos ferroviários (agente, telegrafista, guarda-chave, garimpeiros).
Os armazéns de cereais empregavam os costuradores de sacos e os carregadores para o embarque no trem.
Muitos eram os vendedores de doces, pães, bolachas, biscoitos, mingaus, arroz-doce e água nos trens de passageiros.
Havia também os aguadeiros que vendiam cargas de água em jumentos que transportavam quatro barris de madeira com capacidade de 20 litros cada um.
Fonte de renda também era o fornecimento de lenha para a estrada de ferro a fim de alimentar as locomotivas a vapor, e o arrecadado com os fretes dos carros de bois e com as tropas de burros e de jegues.
Depois chegou o sisal que era uma fonte de renda nos períodos da seca e empregava muita gente no corte das folhas e na extração das fibras.
Na agricultura predominava o cultivo de cereais, fumo, algodão e mamona (cujo óleo servia para iluminação de residências e outros usos domésticos), abóbora, melancia, mandioca, aipim, batata doce etc.
Na pecuária destacava-se a criação de bovinos, suínos, caprinos, equinos e muares.
Havia também a extração do mel de abelhas como a mandaçaia, mundurí e asa branca.
Outra fonte de renda eram os salários dos ferroviários (agente, telegrafista, guarda-chave, garimpeiros).
Os armazéns de cereais empregavam os costuradores de sacos e os carregadores para o embarque no trem.
Muitos eram os vendedores de doces, pães, bolachas, biscoitos, mingaus, arroz-doce e água nos trens de passageiros.
Havia também os aguadeiros que vendiam cargas de água em jumentos que transportavam quatro barris de madeira com capacidade de 20 litros cada um.
Fonte de renda também era o fornecimento de lenha para a estrada de ferro a fim de alimentar as locomotivas a vapor, e o arrecadado com os fretes dos carros de bois e com as tropas de burros e de jegues.
Depois chegou o sisal que era uma fonte de renda nos períodos da seca e empregava muita gente no corte das folhas e na extração das fibras.
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9. BARROCAS E OS MEIOS DE TRANSPORTES
Toda a vida de Barrocas está ligada à estrada de ferro.
O trem lhe deu origem, trouxe o desenvolvimento; transportou os produtos da agricultura e da pecuária locais e da região para a Capital e para cidades longínquas,
e de lá também trouxe as mais diversas mercadorias para abastecer os armazéns,
vendas e bodegas do povoado e da região.
Mas para que houvesse produtos suficientes para encher os vagões do trem e lenha para alimentar as locomotivas a vapor, foi de grande importância outros meios de transporte como: umentos, mulas, carroças e caros de bois.
Muitas tropas de animais e carros de bois chegavam a Barrocas carregados de mercadorias:
Sacos de milho, feijão, mamona, capoeiras de galinhas, caixas de ovos, couros e peles de animais; depois veio o sisal.
Tudo era comprado pelos armazéns e embarcado no trem.
E assim, o dinheiro vinha de fora e circulava em Barrocas, trazendo o progresso.
Com o abandono da ferrovia pelo Governo, apareceram os caminhões.
João Olegário foi o primeiro proprietário de caminhão em barrocas, transportando muito sisal para São Paulo.
Embora com as estradas inadequadas ou em condições precárias, os caminhões substituiram o trem no transporte de cargas e,
em alguns casos, até de passageiros, nos famosos "paus-de-arara.
Nota: Hoje, Barrocas é bem servida de transporte rodoviário de carga e de passageiros.
Com o melhoramento da estrada que liga a cidade a Serrinha, esse serviço ainda vai ser melhor,
aumentando o progresso de nosso município.
O trem lhe deu origem, trouxe o desenvolvimento; transportou os produtos da agricultura e da pecuária locais e da região para a Capital e para cidades longínquas,
e de lá também trouxe as mais diversas mercadorias para abastecer os armazéns,
vendas e bodegas do povoado e da região.
Mas para que houvesse produtos suficientes para encher os vagões do trem e lenha para alimentar as locomotivas a vapor, foi de grande importância outros meios de transporte como: umentos, mulas, carroças e caros de bois.
Muitas tropas de animais e carros de bois chegavam a Barrocas carregados de mercadorias:
Sacos de milho, feijão, mamona, capoeiras de galinhas, caixas de ovos, couros e peles de animais; depois veio o sisal.
Tudo era comprado pelos armazéns e embarcado no trem.
E assim, o dinheiro vinha de fora e circulava em Barrocas, trazendo o progresso.
Com o abandono da ferrovia pelo Governo, apareceram os caminhões.
João Olegário foi o primeiro proprietário de caminhão em barrocas, transportando muito sisal para São Paulo.
Embora com as estradas inadequadas ou em condições precárias, os caminhões substituiram o trem no transporte de cargas e,
em alguns casos, até de passageiros, nos famosos "paus-de-arara.
Nota: Hoje, Barrocas é bem servida de transporte rodoviário de carga e de passageiros.
Com o melhoramento da estrada que liga a cidade a Serrinha, esse serviço ainda vai ser melhor,
aumentando o progresso de nosso município.
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10. A EDUCAÇÃO EM BARROCAS
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A primeira escola pública foi instalada em Barrocas em 1928, na Casa dos Trinta. Áurea foi a primeira professora. A segunda escola foi instalada na Avenida João Afonso, junto à casa de residência do mesmo; teve como regente a professora Alice de Santa Tereza dos Anjos. As duas escolas foram iniciativa do senhor João Afonso.
Professora Alice de Santa Tereza dos Anjos
Maria Bandeira, Eli Queiroz, Odete Pinto de Queiroz,
Ana Gonçalves (Anita), Aída, Zenita Teixeira de Freitas, Robélia, Lúcia, Maria Ângela,
Elvira, Maria Luiza Queiroz Fernandes, Violeta Barros, Lindaura, Julinha Coelho,
Maria Gomber, Junilha Lima Queiroz , Joanita.
No Grupo Escolar Agenor de Freitas,na década de 1960, trabalharam as seguintes professoras: Maria Helena Queiroz, Maria de Lourdes Oliveira Bastos, Genoveva Avelino Queiroz e Silva, entre outras.
Voltar ao topo da PáginaAna Gonçalves (Anita), Aída, Zenita Teixeira de Freitas, Robélia, Lúcia, Maria Ângela,
Elvira, Maria Luiza Queiroz Fernandes, Violeta Barros, Lindaura, Julinha Coelho,
Maria Gomber, Junilha Lima Queiroz , Joanita.
No Grupo Escolar Agenor de Freitas,na década de 1960, trabalharam as seguintes professoras: Maria Helena Queiroz, Maria de Lourdes Oliveira Bastos, Genoveva Avelino Queiroz e Silva, entre outras.
No Centro
Educacional Desembargador Júlio Veríssimo e Colégio Municipal de Barrocas,
atuaram as professoras:
Ana
Margarida de Queiroz e Silva,
Gilneide Avelino de Queiroz,
Estelita Rosa Lopes Ferreira,
Ninfa Lima Ferreira,
Eliene Avelino de Queiroz,
Maria Noêmia Ferreira de Oliveira Queiroz,
Maria José Oliveira da Silva,
Maria Lúcia Rego Araújo,
Joanalice Avelino de Oliveira Pastor,
Marizete de Queiroz Mota,
Joelma Moreira de Oliveira,
Maria Francineide de Queiroz,
Maria Cecília de Oliveira Mota,
Nilza Borges Soares,
Raimundo Luiz de Queiroz,
Maria da Anunciação Teles da Silva,
Maria Maslove de Queiroz Oliveira,
Liege Maria Oliveira Queiroz,
Zelândia Queiroz Silva e outras mais que estão na lembrança de seus alunos.
Nota: Após essa primeira fase da educação em Barrocas, muitas outras escolas foram construídas e introduzido o segundo grau. Muitos professores mais jovens vêm se dedicando à educação, cultura e esportes em nossa terra. Em tempo oportuno, precisamos dar destaque a essas pessoas e ao desenvolvimento que a educação vem alcançando no Município. Conf.: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro, João Gonçalves Pereira Neto - 2007.
Gilneide Avelino de Queiroz,
Estelita Rosa Lopes Ferreira,
Ninfa Lima Ferreira,
Eliene Avelino de Queiroz,
Maria Noêmia Ferreira de Oliveira Queiroz,
Maria José Oliveira da Silva,
Maria Lúcia Rego Araújo,
Joanalice Avelino de Oliveira Pastor,
Marizete de Queiroz Mota,
Joelma Moreira de Oliveira,
Maria Francineide de Queiroz,
Maria Cecília de Oliveira Mota,
Nilza Borges Soares,
Raimundo Luiz de Queiroz,
Maria da Anunciação Teles da Silva,
Maria Maslove de Queiroz Oliveira,
Liege Maria Oliveira Queiroz,
Zelândia Queiroz Silva e outras mais que estão na lembrança de seus alunos.
Nota: Após essa primeira fase da educação em Barrocas, muitas outras escolas foram construídas e introduzido o segundo grau. Muitos professores mais jovens vêm se dedicando à educação, cultura e esportes em nossa terra. Em tempo oportuno, precisamos dar destaque a essas pessoas e ao desenvolvimento que a educação vem alcançando no Município. Conf.: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro, João Gonçalves Pereira Neto - 2007.
11.A VIDA RELIGIOSA DA CIDADE DE BARROCAS
Desde a criação da Paróquia de Senhora Santana em Serrinha, a assistência religiosa tem sido uma constante em Barrocas:
Em 11 de maio de 1882 houve o casamento do senhor José Alves Campos com Felisberta Maria de Jesus, celebrado pelo Vigário de Raso com licença do pároco de Serrinha conforme consta em certidão de nº 335.
Em 11 de março de 1892, na matriz da cidade de Serrinha realizou-se o casamento de Pedro Telles de Oliveira e Felisberta Maria de Jesus (viúva de José Alves Campos). Em 1898 em uma Missão receberam em matrimônio José Ferreira de Oliveira e Guilhermina Maria de Jesus.
Em 28 de novembro de 1917 receberam-se em matrimônio Sinfrônio Alves de Queiroz e Maria Madalena de Jesus, tendo como celebrante o Padre Carlos Olympio Ribeiro.
PRIMEIRA CAPELA
Em 1929, foi construída pelo senhor João Afonso uma capelinha no povoado de Barrocas, tendo como padroeiro São João Batista, santo de sua devoção. O terreno para construção foi doado verbalmente à Paróquia de Serrinha pelo próprio João.
A capelinha ficava situada ao lado sudeste da Avenida João Afonso.
Nela eram celebrados os atos religiosos pelos padres de Serrinha que vinham a Barrocas por ocasião da festa do Padroeiro e em outras festas religiosas; o pároco vinha celebrar missa, realizar casamentos, administrar o batismo e catequizar as crianças.
De quando em vez, havia a “desobriga” e santas missões pregadas pelos Frades Capuchinhos, vindos de Salvador. Nessas ocasiões eram celebradas as crismas.
Ao padres e missionários ficavam hospedados na casa do senhor Antônio Queiroz. A população mais idosa de Barrocas ainda guarda a lembrança de Mons. Carlos Olympio, Pe. Carlinhos e Pe. Demócrito Mendes de Barros.
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CONSTRUÇÃO DE UMA CAPELA MAIOR
O comércio de Barrocas foi desenvolvendo-se, a população aumentando, casas melhores foram sendo construídas, mas a capelinha lá estava, humilde, simples, já não comportava as pessoas que iam aos atos religiosos.
A população precisava de um templo mais amplo para expressar sua fé e devoção.
Diante disso, sensibilizados, o senhor Pedro Telles de Oliveira e sua mulher D. Alberta Maria de Jesus (Felisberta) doaram um terreno - com escritura pública datada de 24 de outubro de 1935 -
para a construção de uma capela maior que oferecesse mais conforto aos fiéis. As dimensões do terreno eram de três tarefas de terra de comprimento por uma de largura, partindo do fundo da estação até onde foi construída a igreja.
Também na escritura era doada meia tarefa de terra para a construção de um cemitério, visto que aquela área já estava sendo usada para sepultamentos. O local escolhido para a edificação da nova capela foi o mais apropriado possível, devido à sua localização, na parte mais alta do povoado.
Algum tempo depois, iniciou-se a construção da igreja. Foi erguida toda de em pedra e cal, tendo como responsável e coordenador da construção o senhor Sinfrônio Alves de Queiroz, ajudado pelo senhor José Maximiniano da Mota.
A construção foi feita em mutirão e o material transportado pelos carros de bois dos fazendeiros.
Em março de 1942 foi concluída a construção da nova capela, conservando São João Batista como padroeiro.
Em qualquer vista panorâmica de Barrocas, lá está ela, a igreja, em destaque testemunhando a fé de seus habitantes e convidando a todos a elevarem seus pensamentos e corações às realidades divinas.
E os mais devotos deixam escapar do peito uma saudação piedosa:
“Deus vos salve Casa Santa, onde Deus fez a morada;
onde morada o Cálice Bento e a Hóstia Consagrada”.
Com a construção da nova igreja, teve inicio a praça que hoje se chama Praça São João Batista.
Com o passar do tempo, a antiga capelinha foi demolida.
O terreno onde era edificada é ocupado hoje pela velha delegacia de polícia.
DE CAPELA A IGREJA MATRIZ
Pe. Carlos Olympio quando Jovem
Mons. Carlos Olympio nos últimos anos
Pe Demócrito Mendes de Barros,
em 1947 quando chegou a Serrinha como
Pároco coadjutor de Monsenhor Carlos Olympio.
Em 11 de maio de 1882 houve o casamento do senhor José Alves Campos com Felisberta Maria de Jesus, celebrado pelo Vigário de Raso com licença do pároco de Serrinha conforme consta em certidão de nº 335.
Em 11 de março de 1892, na matriz da cidade de Serrinha realizou-se o casamento de Pedro Telles de Oliveira e Felisberta Maria de Jesus (viúva de José Alves Campos). Em 1898 em uma Missão receberam em matrimônio José Ferreira de Oliveira e Guilhermina Maria de Jesus.
Em 28 de novembro de 1917 receberam-se em matrimônio Sinfrônio Alves de Queiroz e Maria Madalena de Jesus, tendo como celebrante o Padre Carlos Olympio Ribeiro.
PRIMEIRA CAPELA
Em 1929, foi construída pelo senhor João Afonso uma capelinha no povoado de Barrocas, tendo como padroeiro São João Batista, santo de sua devoção. O terreno para construção foi doado verbalmente à Paróquia de Serrinha pelo próprio João.
A capelinha ficava situada ao lado sudeste da Avenida João Afonso.
Nela eram celebrados os atos religiosos pelos padres de Serrinha que vinham a Barrocas por ocasião da festa do Padroeiro e em outras festas religiosas; o pároco vinha celebrar missa, realizar casamentos, administrar o batismo e catequizar as crianças.
De quando em vez, havia a “desobriga” e santas missões pregadas pelos Frades Capuchinhos, vindos de Salvador. Nessas ocasiões eram celebradas as crismas.
Ao padres e missionários ficavam hospedados na casa do senhor Antônio Queiroz. A população mais idosa de Barrocas ainda guarda a lembrança de Mons. Carlos Olympio, Pe. Carlinhos e Pe. Demócrito Mendes de Barros.
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CONSTRUÇÃO DE UMA CAPELA MAIOR
O comércio de Barrocas foi desenvolvendo-se, a população aumentando, casas melhores foram sendo construídas, mas a capelinha lá estava, humilde, simples, já não comportava as pessoas que iam aos atos religiosos.
A população precisava de um templo mais amplo para expressar sua fé e devoção.
Diante disso, sensibilizados, o senhor Pedro Telles de Oliveira e sua mulher D. Alberta Maria de Jesus (Felisberta) doaram um terreno - com escritura pública datada de 24 de outubro de 1935 -
para a construção de uma capela maior que oferecesse mais conforto aos fiéis. As dimensões do terreno eram de três tarefas de terra de comprimento por uma de largura, partindo do fundo da estação até onde foi construída a igreja.
Também na escritura era doada meia tarefa de terra para a construção de um cemitério, visto que aquela área já estava sendo usada para sepultamentos. O local escolhido para a edificação da nova capela foi o mais apropriado possível, devido à sua localização, na parte mais alta do povoado.
Algum tempo depois, iniciou-se a construção da igreja. Foi erguida toda de em pedra e cal, tendo como responsável e coordenador da construção o senhor Sinfrônio Alves de Queiroz, ajudado pelo senhor José Maximiniano da Mota.
A construção foi feita em mutirão e o material transportado pelos carros de bois dos fazendeiros.
Em março de 1942 foi concluída a construção da nova capela, conservando São João Batista como padroeiro.
Em qualquer vista panorâmica de Barrocas, lá está ela, a igreja, em destaque testemunhando a fé de seus habitantes e convidando a todos a elevarem seus pensamentos e corações às realidades divinas.
E os mais devotos deixam escapar do peito uma saudação piedosa:
“Deus vos salve Casa Santa, onde Deus fez a morada;
onde morada o Cálice Bento e a Hóstia Consagrada”.
Com a construção da nova igreja, teve inicio a praça que hoje se chama Praça São João Batista.
Com o passar do tempo, a antiga capelinha foi demolida.
O terreno onde era edificada é ocupado hoje pela velha delegacia de polícia.
DE CAPELA A IGREJA MATRIZ
Em oito de dezembro de 1996, a capela de Barrocas passou a ser Igreja Matriz.
Nessa data, o bispo diocesano de Feira de Santana, Dom Itamar Vian criou a Paróquia de São João Batista de Barrocas, desmembramdo-a da Paróquia de Serrinha.
O padre Carlos Palácio Morale foi empossado como o primeiro administrador paroquial.
A Paróquia conta com três comunidades eclesiais no centro: Nossa Senhora Aparecida, Sagrado Coração de Jesus e São José Operário, e 21 no interior:
Santa Rosa, Alagadiço, Alto Alegre, Boa União, Barras, Cedro, Curralinho, Jenipapo, Lagoa da Cruz, Lagoa Redonda, Ladeira, Minação, Milho Verde, Nova Brasília, Rosário, Sossego, Socovão, São Miguel, Tanque Bonito, Toco Preto, Baraúna do Rumo.
11. OUTRAS DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS EM BARROCAS
A partir de 1980, começaram a surgir outras denominações religiosas em Barrocas.
O senhor José Matins fundou a Igreja Batista;
depois foram surgindo outras Igrejas Evangélicas,
existindo hoje na cidade mais de uma dezena Igrejas Cristãs de diversas denominações
e um Salão do Reino das Testemunhas de Jeová. (Conf.: BARROCAS, una filha da estrada de ferro - João Gonçalves Pereira Neto e Tiago de Assis Batista - 2007).
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12. VIDA POLÍTICA DE BARROCAS ANTES DA EMANCIPAÇÃO
Com a eleição de João Barbosa de Oliveira para prefeito de Serrinha, com mandato de 14 de março de 1948 a 30 de janeiro de 1951, foi eleito como primeiro representante de Barrocas na Câmara Municipal, o senhor Joaquim Otaviano de Oliveira. No mandato do Dr. José Vilalva Ribeiro (Dr. Zezito) (31/01/51-06/04/55), foi eleito vereador representando Barrocas, o senhor José Ezequiel de Barros, oriundo de Sergipe, vindo como Agente da Leste Brasileiro para Barrocas.
Com a Lei Estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953, Barrocas passou à categoria de Distrito de Serrinha, continuando ser representada pelo senhor Barros. Nessa época, com o apoio do então Governador do Estado da Bahia, Dr. Luiz Regis Pereira Pacheco, foi construído o açude público que muitos benefícios trouxe à população.
Tentando eleição pelo Partido de Representação Popular (PRP) e partidos coligados o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (Lourinho), com seu slogan “Um tostão contra o milhão”, conseguiu derrubar uma oligarquia de mais de 30 anos e teve como adversário o Coronel Nenezinho Carneiro e forças do Partido Social Democrático (PSD).
O primeiro mandato de Horiosvaldo foi de sete de abril de 1955 a cinco de abril de 1959. O senhor José Ezequiel de Barros, tendo tentado a reeleição de vereador, como representante de Barrocas pelo PSD, e o senhor João Gonçalves Pereira Neto como candidato pelo PRP, não foram eleitos. O senhor João Gonçalves Pereira Neto ficou na primeira suplência e Barrocas sem representação na Câmara.
No período de 07/04/1959 a 06/04/1963, foi eleito para prefeito de Serrinha o senhor Carlos de Freitas Mota e representando Barrocas na Câmara Municipal o senhor João Olegário de Queiroz (primeiro mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (segundo mandato).
De 07/04/63 a 07/04/67, foi Prefeito o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (segundo mandato) e representantes de Barrocas João Olegário de Queiroz (segundo mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (terceiro mandato).
De 07/04/67 a 31/01/71, Carlos de Freitas Mota foi Prefeito de Serrinha e os representantes de Barrocas João Olegário (terceiro mandato) e Joaquim Otaviano (quarto mandato). Em sete de abril de 1969 a Câmara cassou o mandato do senhor Joaquim Otaviano por ter faltado a quatro sessões extraordinárias consecutivas no mês de março. A cassação foi fundamentada no item III, artigo 8º da Lei 201 de 27 de fevereiro de 1967 e também com base no Ato Institucional nº 05 de 13 de dezembro de 1968, e por não ter comparecido às solenidades comemorativas da Revolução de 31 de Março de 1964, na sessão do dia.
De 01/02/1971 a 31/01/1973 - Prefeito de Serrinha foi o senhor Aluízio Carneiro da Silva e representantes de Barrocas os vereadores João Olegário de Queiroz (quarto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (primeiro mandato).
De 01/02/1973 a 31/01/1977 - Prefeito de Serrinha o senhor Mariano de Oliveira Santana e representando Barrocas: João Olegário de Queiroz (quinto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (segundo mandato).
De 01/02/1977 a 31/01/1983 Prefeito Serrinha senhor Aluízio Carneiro da Silva, representantes de Barrocas: João Olegário (sexto mandato) e Roque Avelino (terceiro mandato)
De 01/02/1983 a 03/12/1988 - Prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima e representantes Barrocas: João Olegário (sétimo mandato) e Roque Avelino (quarto mandato).
Nesse período, João Olegário renunciou ao cargo de vereador de Serrinha para candidatar-se a prefeito de Barrocas. Ganhou a eleição em primeiro de novembro de 1985, tomando posse em primeiro de janeiro de 1986. Com a emancipação de Barrocas, o vereador Roque Avelino Queiroz deixou de ser representante do novo município e continuou na Câmara Municipal de Serrinha.
Em 31/12/1988, por ordem judicial, julgado o processo de anulação da elevação à categoria de cidade, Barrocas retornou a condição de Distrito de Serrinha, voltando a ser representada pelo vereador Roque Avelino de Queiroz. Com o falecimento de Eronilton Cosme Carneiro de Oliveira, assume o suplente Joseval Ferreira Mota.
De primeiro de janeiro de 1993 a 25 de julho de 1996, sendo prefeito de Serrinha o senhor Claudionor Ferreira da Silva, foram representantes de Barrocas os senhores Luís dos Santos Queiroz (Pimba), Roque de Avelino Queiroz (Roquinho), Joseval Ferreira Mota, Eronildes Avelino de Queiroz (Bimba) e José Edílson de Lima Ferreira. 1. (Conf. A Colonização Portuguesa numa Cidade do Sertão Baiano de Tasso Franco – Serrinha).
2. (Conf.: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro de João Gonçalves Pereira Neto e Tiago de Assis Batista – 2007).
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Com a Lei Estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953, Barrocas passou à categoria de Distrito de Serrinha, continuando ser representada pelo senhor Barros. Nessa época, com o apoio do então Governador do Estado da Bahia, Dr. Luiz Regis Pereira Pacheco, foi construído o açude público que muitos benefícios trouxe à população.
Tentando eleição pelo Partido de Representação Popular (PRP) e partidos coligados o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (Lourinho), com seu slogan “Um tostão contra o milhão”, conseguiu derrubar uma oligarquia de mais de 30 anos e teve como adversário o Coronel Nenezinho Carneiro e forças do Partido Social Democrático (PSD).
O primeiro mandato de Horiosvaldo foi de sete de abril de 1955 a cinco de abril de 1959. O senhor José Ezequiel de Barros, tendo tentado a reeleição de vereador, como representante de Barrocas pelo PSD, e o senhor João Gonçalves Pereira Neto como candidato pelo PRP, não foram eleitos. O senhor João Gonçalves Pereira Neto ficou na primeira suplência e Barrocas sem representação na Câmara.
No período de 07/04/1959 a 06/04/1963, foi eleito para prefeito de Serrinha o senhor Carlos de Freitas Mota e representando Barrocas na Câmara Municipal o senhor João Olegário de Queiroz (primeiro mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (segundo mandato).
De 07/04/63 a 07/04/67, foi Prefeito o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (segundo mandato) e representantes de Barrocas João Olegário de Queiroz (segundo mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (terceiro mandato).
De 07/04/67 a 31/01/71, Carlos de Freitas Mota foi Prefeito de Serrinha e os representantes de Barrocas João Olegário (terceiro mandato) e Joaquim Otaviano (quarto mandato). Em sete de abril de 1969 a Câmara cassou o mandato do senhor Joaquim Otaviano por ter faltado a quatro sessões extraordinárias consecutivas no mês de março. A cassação foi fundamentada no item III, artigo 8º da Lei 201 de 27 de fevereiro de 1967 e também com base no Ato Institucional nº 05 de 13 de dezembro de 1968, e por não ter comparecido às solenidades comemorativas da Revolução de 31 de Março de 1964, na sessão do dia.
De 01/02/1971 a 31/01/1973 - Prefeito de Serrinha foi o senhor Aluízio Carneiro da Silva e representantes de Barrocas os vereadores João Olegário de Queiroz (quarto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (primeiro mandato).
De 01/02/1973 a 31/01/1977 - Prefeito de Serrinha o senhor Mariano de Oliveira Santana e representando Barrocas: João Olegário de Queiroz (quinto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (segundo mandato).
De 01/02/1977 a 31/01/1983 Prefeito Serrinha senhor Aluízio Carneiro da Silva, representantes de Barrocas: João Olegário (sexto mandato) e Roque Avelino (terceiro mandato)
De 01/02/1983 a 03/12/1988 - Prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima e representantes Barrocas: João Olegário (sétimo mandato) e Roque Avelino (quarto mandato).
Nesse período, João Olegário renunciou ao cargo de vereador de Serrinha para candidatar-se a prefeito de Barrocas. Ganhou a eleição em primeiro de novembro de 1985, tomando posse em primeiro de janeiro de 1986. Com a emancipação de Barrocas, o vereador Roque Avelino Queiroz deixou de ser representante do novo município e continuou na Câmara Municipal de Serrinha.
Em 31/12/1988, por ordem judicial, julgado o processo de anulação da elevação à categoria de cidade, Barrocas retornou a condição de Distrito de Serrinha, voltando a ser representada pelo vereador Roque Avelino de Queiroz. Com o falecimento de Eronilton Cosme Carneiro de Oliveira, assume o suplente Joseval Ferreira Mota.
De primeiro de janeiro de 1993 a 25 de julho de 1996, sendo prefeito de Serrinha o senhor Claudionor Ferreira da Silva, foram representantes de Barrocas os senhores Luís dos Santos Queiroz (Pimba), Roque de Avelino Queiroz (Roquinho), Joseval Ferreira Mota, Eronildes Avelino de Queiroz (Bimba) e José Edílson de Lima Ferreira. 1. (Conf. A Colonização Portuguesa numa Cidade do Sertão Baiano de Tasso Franco – Serrinha).
2. (Conf.: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro de João Gonçalves Pereira Neto e Tiago de Assis Batista – 2007).
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13. PAVIMENTAÇÃO DAS RUAS DE BARROCAS
Na gestão de Horiosvaldo Bispo dos Santos como prefeito de Serrinha (07 /04/55 - 06/04/59), o senhor João Gonçalves Pereira Neto (já residindo em Barrocas, por ter deixado a profissão de telegrafista da Leste Brasileiro) ficou responsável pelo patrimônio da Prefeitura de Serrinha existente em Barrocas.
Logo após a posse do prefeito, houve um acordo entre João Neto e o prefeito eleito no sentido de fazer a pavimentação da atual Rua Maximiniano da Mota, partindo da atual casa “Para Todos” até a casa da esquina da Avenida João Afonso, junto à estação da estrada de ferro (naquela época comercializava ali o senhor Antônio Eloy, conhecido como Antônio de Bispo).
As pedras do calçamento, extraídas da pedreira da Fazenda Santa Rosa, foram compradas ao senhor Genésio Boaventura.
Naquela ocasião, tudo acordado, o Prefeito comprou 10 sacos de cimento na casa de material de construção de Neném Gonzaga e deixou na estação da Leste em Serrinha, sendo o transporte dali até Barrocas, pago pelo senhor João Gonçalves Pereira Neto.
Toda a mão-de-obra foi paga com a renda arrecadada pela Prefeitura.
Quando faltavam uns vinte metros para o término da pavimentação, o Prefeito mandou parar a obra, dizendo que precisava do dinheiro.
Na época, alertaram-no sobre o perigo e o prejuízo que poderiam ocorrer com a suspensão da obra e a vinda das chuvas de trovoada.
Ele ficou insensível. Na primeira chuva, a enxurrada arrancou poste, abriu crateras, danificou o calçamento e interrompeu o trânsito na estrada de ferro.
Diante desse fato, o senhor João Neto rompeu com o prefeito Horiosvaldo.
Assumindo a Prefeitura o Dr. Carlos de Freitas Mota, substituindo Horiosvaldo, e sendo eleito também vereador, representante de Barrocas, o senhor João Olegário, conseguiu-se pavimentar uma faixa de três metros de largura por 200 metros de comprimento, indo da Rua Antônio Queiroz, partindo do armazém do senhor Sinfrônio no sentido Noroeste.
O prefeito Carlos Mota e seus sucessores calçaram a Rua Antônio Pinheiro da Mota, até a atual Casa Havaí e, subindo pela lateral da Praça até próximo ao posto de gasolina; calçou também a Rua Professora Ana Gonçalves (Anita) até a Rua Maria das Dores; pavimentou as salas de aulas dos complexos Júlio Veríssimo e Gilca de Matos Nogueira. João Olegário continuou o calçamento iniciado e interrompido pelos prefeitos anteriores de Serrinha; pavimentou a Rua Padre Demócrito até a casa residencial de Laerte, subindo para o lado Sul até encontrar a Rua Maria das Dores; colocou naquela rua o nome de Décio Teixeira (um telegrafista de Serrinha). José Edilson, no primeiro mandato, calçou de 28 ruas com rede de esgoto na sede e reformou a Praça São João. No segundo mandato, construiu a Praça Jardim da Saudade e Praça Miguel Carneiro, duplicou e calçou a saída para Bandarrinha. José Almir continuou os calçamentos iniciados por Edilson, construiu a Praça João Ferreira da Mota, reformou a Rua Serrinha, fez a pavimentação asfáltica e duplicação da saída de Barrocas para Santa Rosa. E ainda não parou aí. Novas ruas e praças vão surgindo em Barrocas e o trabalho de pavimentação não para.
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Logo após a posse do prefeito, houve um acordo entre João Neto e o prefeito eleito no sentido de fazer a pavimentação da atual Rua Maximiniano da Mota, partindo da atual casa “Para Todos” até a casa da esquina da Avenida João Afonso, junto à estação da estrada de ferro (naquela época comercializava ali o senhor Antônio Eloy, conhecido como Antônio de Bispo).
As pedras do calçamento, extraídas da pedreira da Fazenda Santa Rosa, foram compradas ao senhor Genésio Boaventura.
Naquela ocasião, tudo acordado, o Prefeito comprou 10 sacos de cimento na casa de material de construção de Neném Gonzaga e deixou na estação da Leste em Serrinha, sendo o transporte dali até Barrocas, pago pelo senhor João Gonçalves Pereira Neto.
Toda a mão-de-obra foi paga com a renda arrecadada pela Prefeitura.
Quando faltavam uns vinte metros para o término da pavimentação, o Prefeito mandou parar a obra, dizendo que precisava do dinheiro.
Na época, alertaram-no sobre o perigo e o prejuízo que poderiam ocorrer com a suspensão da obra e a vinda das chuvas de trovoada.
Ele ficou insensível. Na primeira chuva, a enxurrada arrancou poste, abriu crateras, danificou o calçamento e interrompeu o trânsito na estrada de ferro.
Diante desse fato, o senhor João Neto rompeu com o prefeito Horiosvaldo.
Assumindo a Prefeitura o Dr. Carlos de Freitas Mota, substituindo Horiosvaldo, e sendo eleito também vereador, representante de Barrocas, o senhor João Olegário, conseguiu-se pavimentar uma faixa de três metros de largura por 200 metros de comprimento, indo da Rua Antônio Queiroz, partindo do armazém do senhor Sinfrônio no sentido Noroeste.
O prefeito Carlos Mota e seus sucessores calçaram a Rua Antônio Pinheiro da Mota, até a atual Casa Havaí e, subindo pela lateral da Praça até próximo ao posto de gasolina; calçou também a Rua Professora Ana Gonçalves (Anita) até a Rua Maria das Dores; pavimentou as salas de aulas dos complexos Júlio Veríssimo e Gilca de Matos Nogueira. João Olegário continuou o calçamento iniciado e interrompido pelos prefeitos anteriores de Serrinha; pavimentou a Rua Padre Demócrito até a casa residencial de Laerte, subindo para o lado Sul até encontrar a Rua Maria das Dores; colocou naquela rua o nome de Décio Teixeira (um telegrafista de Serrinha). José Edilson, no primeiro mandato, calçou de 28 ruas com rede de esgoto na sede e reformou a Praça São João. No segundo mandato, construiu a Praça Jardim da Saudade e Praça Miguel Carneiro, duplicou e calçou a saída para Bandarrinha. José Almir continuou os calçamentos iniciados por Edilson, construiu a Praça João Ferreira da Mota, reformou a Rua Serrinha, fez a pavimentação asfáltica e duplicação da saída de Barrocas para Santa Rosa. E ainda não parou aí. Novas ruas e praças vão surgindo em Barrocas e o trabalho de pavimentação não para.
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14. ILUMINAÇÃO PÚBLICA EM BARROCAS
A primeira iluminação pública de Barrocas foi por meio de lampião a gás, instalados nas imediações da estação da estrada de ferro, sob os cuidados de Pedro Avelino de Queiroz (Pedrinho de Cândido).
Tempos depois, a Leste Brasileiro instalou o sistema de luz de força motriz, com um motor localizado no armazém de carga da estação, abrangendo apenas uma pequena área.
Quando João Olegário foi eleito vereador pela primeira vez e sendo prefeito de Serrinha o Dr. Carlos de Freitas Mota (07/04/59-06/04/63), foi inaugurado o conjunto de força motriz onde hoje está a Agência do Banco do Brasil S/A.
Em oito de outubro de 1967, foi inaugurada a rede elétrica de Paulo Afonso que já havia chegado a Teofilândia e de lá puxada para Barrocas.
Isso foi conseguido através de uma verba destinada de Brasília para este fim.
Teve papel importante para que a energia elétrica de Paulo Afonso chegasse a Barrocas, o senhor Francisco Ferreira Alves (Francisquinho).
Ele, juntamente com o deputado Pedro Manso Cabral, foi a Brasília para uma audiência com o então presidente da república Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, amigo do pai de Francisquinho, para agilizar a vinda da energia.
Com a energia elétrica de Paulo Afonso, Barrocas acelerou o seu progresso.
Quando José Edilson foi prefeito municipal de Barrocas, logo no primeiro mandato, recuperou a iluminação pública nas ruas e praças da sede e levou energia e elétrica a 37 localidades em parceria com a COELBA.
Hoje há esta energia em todos os povoados e residências da zona rural.
A minha geração foi criada até o início da adolescência com a luz do candeeiro (o fifó a querosene) e, à noite, para brincar de picula na rua, tinha que esperar a noites de lua crescente e cheia.
Quando o rádio chegou à Barrocas, era alimentado à bateria de caminhão.
Quando a bateria (acumulador) descarregava, tinha que ser levado a Serrinha para recarregar.
Finalmente, Joaquim Otaviano Construiu no quintal de sua casa um catavento e acoplou um gerador para recarregar os acumuladores.
As gerações seguintes à nossa já foram as gerações da energia elétrica, do rádio a corrente elétrica; depois veio a geração da TV e, agora, está aí a geração da informática e da internet.
Com alegria e felizes, nós da terceira idade, estamos aí competindo com os jovens no mundo virtual, graças à tecnologia e à energia elétrica.
Tempos depois, a Leste Brasileiro instalou o sistema de luz de força motriz, com um motor localizado no armazém de carga da estação, abrangendo apenas uma pequena área.
Quando João Olegário foi eleito vereador pela primeira vez e sendo prefeito de Serrinha o Dr. Carlos de Freitas Mota (07/04/59-06/04/63), foi inaugurado o conjunto de força motriz onde hoje está a Agência do Banco do Brasil S/A.
Em oito de outubro de 1967, foi inaugurada a rede elétrica de Paulo Afonso que já havia chegado a Teofilândia e de lá puxada para Barrocas.
Isso foi conseguido através de uma verba destinada de Brasília para este fim.
Teve papel importante para que a energia elétrica de Paulo Afonso chegasse a Barrocas, o senhor Francisco Ferreira Alves (Francisquinho).
Ele, juntamente com o deputado Pedro Manso Cabral, foi a Brasília para uma audiência com o então presidente da república Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, amigo do pai de Francisquinho, para agilizar a vinda da energia.
Com a energia elétrica de Paulo Afonso, Barrocas acelerou o seu progresso.
Quando José Edilson foi prefeito municipal de Barrocas, logo no primeiro mandato, recuperou a iluminação pública nas ruas e praças da sede e levou energia e elétrica a 37 localidades em parceria com a COELBA.
Hoje há esta energia em todos os povoados e residências da zona rural.
A minha geração foi criada até o início da adolescência com a luz do candeeiro (o fifó a querosene) e, à noite, para brincar de picula na rua, tinha que esperar a noites de lua crescente e cheia.
Quando o rádio chegou à Barrocas, era alimentado à bateria de caminhão.
Quando a bateria (acumulador) descarregava, tinha que ser levado a Serrinha para recarregar.
Finalmente, Joaquim Otaviano Construiu no quintal de sua casa um catavento e acoplou um gerador para recarregar os acumuladores.
As gerações seguintes à nossa já foram as gerações da energia elétrica, do rádio a corrente elétrica; depois veio a geração da TV e, agora, está aí a geração da informática e da internet.
Com alegria e felizes, nós da terceira idade, estamos aí competindo com os jovens no mundo virtual, graças à tecnologia e à energia elétrica.
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O FUNDEC (Fundo de Desenvolvimento das Cidades) é um órgão criado para financiar o desenvolvimento das cidades. Através dele, o barroquense Fernando Lima de Queiroz, funcionário do Banco do Brasil, achou por bem trazer dez projetos para o Município:
Construção da antiga Praça da Matriz; matadouro público; maternidade; praça de esporte; Um trator agrícola (besouro) com osequipamentos necessários para lavoura; a casa de farinha semi-industrial instalada na localidade de Minação e outra em Barrocas; projeto para o abastecimento de água da cidade; construção e aquisição de equipamentos para a Maternidade Fernando Lima de Queiroz; mobiliário para 14 escolas rurais; ampliação do Ginásio Júlio Veríssimo, apoio ao artesanato, corte e costura.
________________________________________________
A Praça São João foi construída em terrenos da Igreja através de um acordo feito entre a Prefeitura de Serrinha e o pároco Pe. Lucas. A Prefeitura se comprometia a doar à Igreja uma outra área de terra para construção de uma casa destinada à instalação de uma congregação de freiras - o que não aconteceu._______________________________________________
Como condição para que esses projetos fossem levados a efeito, vindo a beneficiar o Município, foi exigido a criação de uma sociedade de desenvolvimento da cidade. Criou-se essa sociedade em 16 de abril de 1984.
A primeira diretoria foi composta por: Joseval Ferreira Mota - Presidente; Antônio Carlos de Oliveira Queiroz - vice presidente; Raymundo Luiz de Queiroz - Secretário; José Alves de Queiroz Neto - Tesoureiro.
16. Barrocas emancipada
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ALFABETO MORSE INTERNACIONAL
Todo o benéfico vindo do FUNDEC foi por intermédio da Associação do Desenvolvimento de Barrocas, segundo depoimento do senhor Joseval Ferreira Mota, primeiro Presidente da referida Associação.
Assim sendo, fazemos menção honrosa a ele, dado o seu interesse pelo o progresso da cidade.
Posto avançado do Banco do Brasil, conseguido por intermédio do FUNDEC que começou atender ao público em 1985, no prédio onde funcionava a Prefeitura; posteriormente mudou-se para o prédio do Posto Telefônico, onde antes foi instalado o motor da luz.
***
Até o ano de 1985, a Prefeitura Municipal de Serrinha manteve em andamento os projetos iniciados e mantidos pelo FUNDEC.
Com a criação do Município de Barrocas, o novo prefeito, João Olegário de Queiroz, deu continuidade aos trabalhos.
16. Barrocas emancipada
Com o desenvolvimento de Barrocas, seu filhos e moradores acharam justo que o distrito passasse à condição de cidade, emacipando-se de Serrinha. Como distrito, toda a arrecadação de Barrocas ia para os cofres do Município de Serrinha sem ter o devido retorno. Foi então que surgiu um movimento em prol da emancipação de Barrocas encabeçado pelas lideranças políticas locais que deu origem a um plebiscito para saber da opinião dos habitantes..
Finalmente, depois do plabiscito e de tantos esforços de sua gente, em força da Lei Estadual nº 4.444 de 9 de maio de 1985, Barrocas foi emancipada. Em 15 de novembro do mesmo ano, foi eleito Prefeito Municipal da nova cidade o senhor João Olegário de Queiroz, tendo como seu vice o senhor Josemir Araújo Lopes. Os eleitos tomaram posse cobertos por uma liminar, pois a criação do município estava sub judice, em virtude de um processo que corria na Justiça Federal em Brasília, contra a emancipação.
A solenidade da posse aconteceu no dia primeiro de janeiro de 1986 presidida pelo Meritíssimo Juiz Dr. Emílio Salomão Pinto Resedá, que estava substituindo o titular da Comarca de Serrinha.
A Câmara Municipal estava constituída dos seguintes vereadores:
Miguel Carvalho de Queiroz Moacyr Carvalho de QueirozLuiz dos Santos Queiroz (Pimba) João de Mata Queiroz (Joanísio)Genário de Queiroz João Batista de Queiroz Abílio Cardoso de Oliveira Joseval Ferreira Mota Justiniano de Jesus Mota.
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João Olegário de Queiroz, filho do senhor Sinfrônio Alves de Queiroz e de D. Maria Madalena de Queiroz (Dona Mariquinha); nascido no dia seis de março de 1920; casado com Helena Firmina de Queiroz, nascida em 10 de março de 1922. Estudou em Barrocas, tendo como primeira professora a senhora Áurea. A escola era localizada na Casa dos Trinta e a segunda professora foi Alice de Santa Tereza dos Anjos.
Ele fez até a quinta série, trabalhou em serviços da fazenda do pai; com 17 anos viajava para Juazeiro e Salvador para vender cereais. Assim, se tornou um exímio comerciante. Abriu seu próprio armazém onde eram comercializados secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho, material escolar e outros; foi grande criador de porcos para a produção de carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados pelo trem. O armazém ficava na Rua de Baixo, hoje Rua Antônio Queiroz.
João Olegário (Joãozinho de Sinfrônio) fomentou o plantio de sisal na região de Barrocas, trazendo mudas da planta de Santa Luz em vagões da estrada de ferro para serem doadas ao povo com o objetivo de incrementar esta nova cultura na região; ele foi o pioneiro no desfibramento do sisal com um motor movido a óleo a diesel. Com a escassez do sisal nos arredores, ele trabalhou em outros campos de sisal como Feira de Santana, Santa Luz e Maracás.
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João Olegário, eleito pela primeira vez, em outubro de 1958, como vereador de Serrinha representando Barrocas, tomou posse em sete de abril de 1959; teve seu mandato até seis de abril de 1962.
Segundo mandato de João Olegário como vereador representando Barrocas: - Eleito em sete de outubro de 1962, exerceu o mandato de sete de abril de 1963 a sete de abril de 1967.
Terceiro mandato: - Eleito no pleito de 1966, tomou posse em sete de abril de 1967, exercendo o mandato até a 31 de janeiro de 1971.
Quarto mandato: - No pleito de 1970 foi eleito pela quarta vez com o mandato de primeiro de fevereiro de 1971 até 31 de janeiro de 1973.
Quinto mandato - Em 15 de novembro de 1972, foi eleito pela quinta vez, com o prefeito Aloísio Carneiro. Até aqui, os vereadores não recebiam salários.
Sexto mandato: - Em novembro de 1973 foi eleito pela sexta vez, permanecendo no mandato de primeiro de fevereiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.
sendo prefeito o senhor Mariano de Oliveira Santana.
Sétimo mandato - De fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, sendo prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima. Nesse período, João Olegário renunciou ao mandato para se candidatar a prefeito de Barrocas. Venceu a eleição no pleito de primeiro de novembro de 1985, sendo empossado em primeiro de janeiro de 1986.
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João Olegário, primeiro prefeito de Barrocas
Com a emancipação de Barrocas, conforme a Lei 4.444 de nove de maio de 1985, João Olegário renuncia ao cargo de vereador de Serrinha e candidata-se a Prefeito do novo Município. Eleito, toma posse no dia primeiro de janeiro de 1986.
A primeira providência tomada como prefeito de Barrocas foi a instalação da prefeitura na Rua José Maximiano da Mota, com móveis adquiridos com o então governador João Durval Carneiro. Em seguida, conseguiu trazer a rede elétrica de Paulo Afonso para a cidade e para as localidades de Alambique, Rosário, Lagoa da Cruz; construir de prédios escolares nas comunidades de Lagoa do Velho, Fazenda Coalhada, Periquito, Lagoa da Cruz, Alambique, Ipoeira, Nova Brasília, Ouricuri, São Miguel através de convênio com o FUNDEC; assumiu a administração da Maternidade Fernando Lima Queiroz, recuperando a sala de parto com a colocação do forro; construiu o antigo Posto Médico de Barrocas à Rua Maria das Dores e um pequeno Posto Médico na localidade Lagoa da Cruz; comprou uma ambulância com verba adquirida do Governo Federal.
João Olegário continuou o calçamento iniciado e interrompido pelos prefeitos anteriores de Serrinha; pavimentou a Rua Padre Demócrito até a casa residencial de Laerte, subindo para o lado Sul até encontrar a Rua Maria das Dores; colocou naquela rua o nome de Décio Teixeira (um telegrafista de Serrinha). E assim foi concluindo o serviço de pavimentação das outras ruas. Por intermédio do então Governador Antônio Carlos Magalhães, foi construído o antigo Posto Médico de Barrocas situado à Rua Maria das Dores.
Mas não foi só isso, João Olegário deu continuidade aos projetos apoiados pelo FUNDEC e iniciados antes da criação do novo município de Barrocas:
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João Olegário, primeiro prefeito de Barrocas
Com a emancipação de Barrocas, conforme a Lei 4.444 de nove de maio de 1985, João Olegário renuncia ao cargo de vereador de Serrinha e candidata-se a Prefeito do novo Município. Eleito, toma posse no dia primeiro de janeiro de 1986.
A primeira providência tomada como prefeito de Barrocas foi a instalação da prefeitura na Rua José Maximiano da Mota, com móveis adquiridos com o então governador João Durval Carneiro. Em seguida, conseguiu trazer a rede elétrica de Paulo Afonso para a cidade e para as localidades de Alambique, Rosário, Lagoa da Cruz; construir de prédios escolares nas comunidades de Lagoa do Velho, Fazenda Coalhada, Periquito, Lagoa da Cruz, Alambique, Ipoeira, Nova Brasília, Ouricuri, São Miguel através de convênio com o FUNDEC; assumiu a administração da Maternidade Fernando Lima Queiroz, recuperando a sala de parto com a colocação do forro; construiu o antigo Posto Médico de Barrocas à Rua Maria das Dores e um pequeno Posto Médico na localidade Lagoa da Cruz; comprou uma ambulância com verba adquirida do Governo Federal.
João Olegário continuou o calçamento iniciado e interrompido pelos prefeitos anteriores de Serrinha; pavimentou a Rua Padre Demócrito até a casa residencial de Laerte, subindo para o lado Sul até encontrar a Rua Maria das Dores; colocou naquela rua o nome de Décio Teixeira (um telegrafista de Serrinha). E assim foi concluindo o serviço de pavimentação das outras ruas. Por intermédio do então Governador Antônio Carlos Magalhães, foi construído o antigo Posto Médico de Barrocas situado à Rua Maria das Dores.
Mas não foi só isso, João Olegário deu continuidade aos projetos apoiados pelo FUNDEC e iniciados antes da criação do novo município de Barrocas:
- Inaugurou o serviço de abastecimento de água da cidade - que apesar de estar pronto, não tinha sido inaugurado;
- Melhorou os equipamentos da Maternidade Fernando Lima de Queiroz;
- Equipou as casas de farinha de Minação e Barrocas com forno elétrico, prensa manual, triturador de farinha, ralador elétrico e cocho azulejado;
- Foi comprado um serviço de alto-falante que funcionou por muito tempo.
A ferrovia trouxe o telégrafo para Barrocas , o meio de comunicação mais moderno e rápido da época. Com ele os barroquenses começam a comunicar-se com todo o país. Pessoas de toda a região e dos povoados vizinhos, vinham à estação de Barrocas para passar telegramas de transações comerciais, notícias familiares alegres ou tristes, como o falecimento de um ente querido ou o nascimento de uma criança.
Os telegrafistas da estação eram pessoas de destaque no povoado, não só porque sabiam transmitir mensagens em código Morse e decifrá-la, como pelo salário que recebiam. As pessoas dessa geração lembram-se de telegrafistas como Lourival Nunes Medeiro (Dudu) e Antônio Pinheiro. Os rapazes telegrafistas solteiros eram disputados pelas donzelas de Barrocas. Só o senhor Sinfrônio deu em casamento duas filhas a dois telegrafistas: Dudu e a João Gonçalves Pereira Neto .
A TELEBAIA chegou a Barrocas durante a gestão do prefeito João Olegário de Queiroz. Ele mesmo fez a doação de um terreno à companhia para a edificação da torre. Assim, o serviço telefônico pode chegar a Barrocas, possibilitando aos barroquenses se comunicarem com todo o país e com o mundo.
A estrada de ferro, passando por Barrocas, trouxe também sua colaboração na formação de vários jovens. Com permissão do Inspetor Regional da VFFLB, jovens podiam praticar telégrafo na estação.
O praticante aprendia a reconhecer o Código Morse. Este código usa combinações de pontos e de linhas para representar o alfabeto, algarismos e sinais de pontuação. O futuro telegrafista teria que aprender a transmitir esse código através de um aparelho chamado de “manipulador”; devia saber entender o código gravado numa fita onde as mensagens eram transcritas e mais ainda: saber “pegar de ouvido” a mensagem. Era sonho de muitos jovens tornarem-se um telegrafista. Era um caminho certo para se tornar um agente de estação e outras promoções na rede ferroviária. De Barrocas saíram muitos telegrafistas e alguns se tornaram agentes de estação. Entre eles são lembrados: João Neto, Dudu, Antônio Pinheiro, Dãozinho de Pedro Avelino; também outros praticantes que seguiram carreiras diferentes como os filhos do agente Américo de Faro Teles: Joel e Tonhinho e alguns mais.
O jovem que não tinha escolaridade e aptidões para ser um telegrafista, não perdia a esperança de ser um ferroviário, um empregado do governo com salário garantido. Vários deixaram a enxada, a tropa de burro, o carro de boi e se tornaram garimpeiros, guarda-chaves, guarda freios, guarda-fios da ferrovia. Era também sonho dos pais, casarem suas filhas com um “empregado da estrada”. O ferroviário que chegasse solteiro em Barrocas, em pouco tempo estava casado, tendo o privilégio de escolher a moça mais bonita.
A emancipação de Barrocas contrariou os interesses dos Municípios de Serrinha, Teofilândia e Araci. Diante disso, por intermédio de cinco eleitores, influenciados por políticos da região, foi pedida, em 31 de dezembro de 1988 uma representação alegando inconstitucionalidade da Lei Estadual que emancipou Barrocas. A representação tinha o seguinte teor:
“Ezequiel Araújo Ferreira Filho, Diógenes Araújo Ferreira, Antônio da Silva Barreto, Josefa Rodrigues do Nascimento e Silvinha Bispo de Miranda, títulos de eleitor nºs 39513, 17506, 21680, 9616 e 39458, respectivamente, vêm no prazo legal, solicitar a V. Excia, que se digne oferecer Representação por inconstitucionalidade da Lei Estadual nº 4.444 de 09 de maio de 1985 que criara o município de Barrocas, neste Estado da Bahia.......”.(Conf. Processo).
Julgada e deferida a solicitação de anulação, Barrocas voltou a condição de Distrito de Serrinha, após ter funcionado legalmente como município, com todos os direitos e deveres que lhe competiam, da data de sua emancipação até 31 de dezembro de 1988.
Diante de tamanha injustiça e barbaridade que foi a impugnação da emancipação de Barrocas, os seus amigos - políticos partidários ou não - jamais perderam a esperança de rever Barrocas independente e se mantiveram solidários. Vejamos os depoimentos de alguns entre tantos amigos de barrocas:
Salvador, 20 de dezembro de 1991
Prezado senhor, amigos e conterrâneos:
Sempre venho acompanhando os acontecimentos que por aí se dão. Fiquei bastante chocado com as atitudes incoerentes dos nossos vizinhos ( Serrinha, Teofilândia e Aracy), em tirar a independência de nossa cidade, para conseguirem “roubar” em plena luz do dia o que sempre foi nosso e espero que em breve volte a nossas mãos.
É mais que necessário que todos se unam nessa luta. É preciso encarar de frente e de imediato. Chega de humilhação e pouco caso. Vamos dar as mãos numa corrente forte, e se preciso entrar com uma ação na justiça para reaver o que a nós pertence de fato e de direito. Não vai ser fácil. Se conseguirmos outra vez a independência política e desvinculação de Serrinha, passaríamos a ter o total comando sobre a Fazenda Brasileiro que faz parte do nosso município. Aí Serrinha, Teofilândia e Aracy cassariam outra vez o nosso título e colocariam-nos outra vez aos seus pés, que estão bastantes sujos e voltaríamos ao que estamos hoje.
Está bem evidente que é preciso levar até a Justiça esta polêmica pois ambos vão tentar por todos os meios inviabilizar essa nossa reconquista.
Temos que nos unir. Não só o povo em geral, como também os políticos, todos. Não importa a legenda. O momento é de união e não de divisão. Após resolver a questão da desvinculação, então se organizam em partidos para disputar as eleições.
No momento todos os moradores sofrem as conseqüências na pele. No entanto, apesar de toda a situação complexa, tem alguns que não foram prejudicados. Isso porque creio que continuam exercendo a função de vereadores e recebendo todo mês a sua parcela que é simplesmente a parte de negligência e falta de respeito para com todos os moradores sofridos, dos campos de sisal, maus pagos e cheios de desesperanças no meio do sol ardente como também daqueles que se retiraram para ganhar o pão noutro local, porque a oferta de emprego não existe; Isso porque as vagas que surgem são restritas aos entes queridos...... São poucos inteligentes, só olham o próprio bem-estar. Não sabem estes, que se a cidade cresce, desenvolve, todos ganham com isso, inclusive eles. Falta então, consciência política. Para nós falta tomarmos consciência de tudo, e unirmos as forças, regaçar as mangas e partir para as conquistas. Não vamos deixar que as três façam o que bem entendem.
Estamos distantes, mas não alheios aos acontecimentos. Vamos reconquistar nossa autonomia e desenvolvimento dessa nossa cidade, que apesar do que aconteceu, continua viva e capaz de reconquistar seu lugar. Temos forças e apoios, condição etc. Só resta formarmos uma corrente forte e buscarmos o que a nós pertence.
Só não entendo porque até agora não se manifestaram as atitudes das três cidades?
Sr. João, mesmo distantes, todos nós torcemos por isso. Gostaria de dar minha parcela de contribuição. Mesmo que seja com simples idéias e atitudes para obtenção do nosso intuito.
Abraços para todos.
FELIZ NATAL
Leonys Pereira
_____________________________________
A posse ocorreu no dia primeiro de janeiro de 2001.
Foram eleitos vereadores:
Na campanha política de 2008, para prefeito municipal e vereadores o grupo político ao qual pertencia o então prefeito José Edilson, escolheu José Almir Araújo Queiroz (Almir de Maciel), como seu candidato a prefeito municipal de Barrocas, tendo como vice em sua chapa, João da Mata Queiroz (Joanísio). Almir venceu a eleição e tomou posse em primeiro de janeiro de 2009.
(Aguardando dados atualizados do final do primeiro e do segundo mandatos).
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_____________________________________
Autorização Leonys para a publicação de sua carta:
Barrocas, 10 de janeiro de 2007
A Tio João Neto.
Por intermédio deste, autorizo a transcrever no livro “A História de Barrocas” os meus simples textos. Não só para isso como também para qualquer necessidade que for necessário.
Atenciosamente
José Leonys Pereira Cosme
Rua Antônio Rodrigues Nogueira, 50
Serrinha - Bahia
_________________________________
Barrocas 31 de dezembro de 1991
Meu caro jovem Leonys,
Um abraço
É com muita satisfação que acuso o recebimento de sua carta que considero mais como uma mensagem datada de 20 -12-91. Você sabe da luta que venho enfrentando a muito tempo por nossa Barrocas. Agora mesmo, diante de um silêncio total de Serrinha e de grande parte dos barroquenses, principalmente de nossos adversários, venho enfrentando praticamente só uma luta tremenda e quase sem proveito. É como se remar contra a maré. Tanto que já estamos no fim da jornada e as esperanças são poucas, de salvar nossa terra, pelo menos desta vez, e mesmo assim não vou parar principalmente depois de ter recebido sua comovente mensagem e ter certeza que não estou só e que conto com jovens como você que mesmo estando fora daqui está dando provas através de sua correspondência que não esqueceu de nossa Barrocas. Isto é muito importante e nos dar mais estímulo e coragem para, apesar dos meus 71 anos completos, não parar de lutar pela recuperação da independência e o progresso de nossa terra. Tenho certeza que você está acompanhando de perto e assim sendo estar vendo que a esta altura já estamos quase sem esperança mais enquanto faltar um só minuto eu estarei atuando para ver nossa terra independente. Já lhe incluir na relação dos autênticos Barroquenses e de um dos meus aliados em defesa de Barrocas e tenho certeza que juntos chegaremos lá...
Caso seja confirmado o plebiscito espero contar com sua presença para nos ajudar. Estou próximo ir até Salvador. Se for, farei o possível de chegar até você. Quando vier a Barrocas apareça em nosso sítio. Desejo-lhe um Ano Novo feliz extensivo aos nossos conterrâneos que estiverem próximos de vocês, especialmente o jovem que trouxe a correspondência.
Do amigo
João Olegário de Queiroz.
Com o falecimento de Abelardo dos Santos Oliveira antes de
TERCEIRA PARTE
Anulada emancipação e voltando à condição de distrito de Serrinha, Barrocas viveu um período de 13 anos de estagnação. Nesse período, foram representantes do Distrito de Barrocas na Câmara Municipal de Serrinha os seguintes vereadores: Roque Avelino de Queiroz, Joseval Ferreira Mota (substituindo Eronilton de Oliveira por ter falecido).
Houve um plebiscito em que os eleitores foram convocados a opinar sobre a recriação do Município. A maioria aprovou a idéia e Barrocas continuou na luta pela a emancipação, até que reconquista a categoria de Município que havia perdido.
No dia 30 de março de 2000 foi aprovada, por unanimidade, a Lei Estadual nº 7.620 e sancionada pelo Governo do Estado, recriando o Município de Barrocas. Esta vitória foi alcançada graças aos esforços dos políticos do “Grupo Barrocas Livre” e a participação decisiva do Deputado Estadual Vespasiano Santos e com o mérito do Senador Antônio Carlos Magalhães.
No pleito eleitoral do dia primeiro de outubro de 2000, foi eleito Prefeito de Barrocas José Edílson de Lima Ferreira, tendo como vice Joseval Ferreira Mota - que teve de renunciar o cargo de vereador de Serrinha.
Foram eleitos para a Câmara de Vereadores:
José Edílson de Lima Ferreira, |
Vereadores que formaram a 1ª Câmara após a re-emancipação Foto Jornal @ Nossa Voz |
Abelardo dos Santos Oliveira, Gerson de Queiroz Ferreira, João Luiz Damião,Joseilton Avelino de Queiroz, José Eides Avelino de Queiroz, Joaquim João de Oliveira, Justiniano de Jesus Mota, Luiz dos Santos Queiroz (Pimba).
A posse ocorreu no dia primeiro de janeiro de 2001.
- Construção de oito escolas e reforma e ampliação de 19;
- Reforma e ampliação do Módulo;
- Esportivo Nelson Avelino de Queiroz;
- Construção de seis quadras esportivas e duas em andamento;
- Construção de 13 UJAs em parcerias com o Governo Federal e Estadual;
- Calçamento de 28 ruas com rede de esgoto na sede e calçamento em 6 povoados;
- Reforma da Praça São João (sede do município);
- Reforma dos dois mercados municipais;
- Recuperação da iluminação pública nas ruas e praças da sede;
- Instalação de energia elétrica em 37 localidades em parceria com a COELBA;
- Programa de Subsídio e Habitação- PSH (110 famílias beneficiadas);
- Creches na e sede e povoados, atendendo a 150 crianças.
- Instalação e recuperação de energia elétrica pelo Programa Luz no Campo em parceria com o Governo Federal e Estadual em 45 localidades;
- Construção do Centro de Abastecimento;
- Construção dos módulos da feira pelo Governo Estadual através da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
- Construção de 16 barragens e aguadas; Construção de uma adutora para abastecer sede e povoados;
- Implantação de redes de água em nove localidades;
- Construção de três casas de farinha em povoados e fazenda;
- Implantação de antena receptora de sinal de TV;
- Reforma e ampliação do Hospital Dr. José Maria Magalhães;
- Construção de 5 postos de saúde nos povoados e reforma e ampliação de mais três.
Programas:
- Erradicação do trabalho infantil (5 famílias);
- Bolsa família (1.435 famílias atendidas);
- Programa Estadual Kit Moradia / Família Produtiva (30 famílias atendidas).
Nas eleições do dia três de outubro de 2004, o povo de Barrocas confirma no cargo de prefeito municipal José Edílson de Lima Ferreira e seu vice Joseval Ferreira Mota por mais quatro anos.
Foram eleitos vereadores:
Gerson de Queiroz Ferreira (reeleito) Gilberto de Queiroz Brito (reeleito))João Luiz Damião (reeleito)Jailton Avelino de Queiroz José Queiroz da Silva (reeleito) José Renivaldo de OliveiraJustiniano de Jesus Mota (reeleito)Maria Lucenir Mota OliveiraMiguel Carvalho de Queiroz.
Desde a gestão do senhor Aluízio Carneiro da Silva, como prefeito municipal de Serrinha, havia um problema mal resolvido de um terreno da Paróquia, ocupado com a feira livre de Barrocas. Apesar de o então Prefeito ter solicitado o aforamento do terreno para a realizar a feira livre naquele local e construir de um mercado municipal e tendo sido feito um acordo entre o prefeito e o Pároco, o problema continuou sem solução porque o acordo não foi cumprido pela Prefeitura municipal de Serrinha.
Barrocas tendo sido emancipada politicamente e tendo-se criado a Paróquia de são João Batista de Barrocas, as autoridades civil e religiosa tentaram solucionar para sempre o problema.
O Poder municipal criou instrumentos legais capazes de resolver o problema pendente do terreno de propriedade da Paróquia e utilizado pela Prefeitura, inclusive construindo imóveis.
Pela Lei Municipal nº 036/2002 , o Poder Executivo Municipal é autorizado a celebrar Convênio com a Paróquia de São João Batista de Barrocas, visando o fornecimento de materiais de construção para reforma e ampliação da Igreja Matriz da cidade. Os materiais de construção indicado no artigo da Lei, deveriam ser fornecidos pelo Município à Paróquia, dentro do cronograma das necessidades não poderiam exceder o valor global de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais) incluídos os encargos decorrentes da aquisição.
Esse convênio foi devidamente assinado pela Prefeitura Municipal no dia três de abril de 2002, , representada pelo então prefeito José Edilson de Lima Ferreira e pela Paróquia de São João Batista de Barrocas, representada pelo seu pároco Pe. Lorenzo Palacios Morale.
Assim ficou solucionado para sempre o problema que estava pendente havia tantos anos. (Ver documento em ANEXOS no final do livro).
Com a privatização, a Rede Ferroviária Federal S/A (REFESA), em liquidação, colocou à venda a estação de Barrocas. Um patrimônio histórico da cidade não poderia cair em mãos de particulares. Foi então que a Prefeitura Municipal de Barrocas na pessoa do prefeito da cidade, José Edilson de Lima Ferreira, comprou a estação. Depois de restaurada, será destinada para fins culturais. (Ver em ANEXOS, no final do livro: CONTRATO DE PROMESSA DECOMPRA E VENDA Nº 005/ERSAV/2002).
Toda a história e desenvolvimento de Barrocas passaram por esta estação. Aqui eram embarcadas toda a produção regional; por ela chegavam as mercadorias; a comunicação à distância - cartas, telegramas - eram expedidas e recebidas aqui.
Nessa plataforma aconteceram muitas despedidas acompanhadas de votos de boa-viagem aos que partiam; como também muitos abraços de boas-vindas aos que chegavam depois de longa temporada ausentes. Essa plataforma foi testemunhas de muitas lágrimas de saudade na hora da partida; de muitos sorrisos de alegria e abraços na hora da chegada.
A estação de Barrocas, além de ser um patrimônio histórico precioso para os nativos ou adotados, é um patrimônio afetivo e emocional de nossa gente de mais idade. Por isso, deve ser preservado.
Nasci em Barrocas a 20 de outubro de 1938, às dez horas de um dia de quinta-feira, em uma casa alugada de propriedade do senhor José Olegário situada em uma rua que na época nem nome tinha. Depois construíram um açougue e ficou sendo chamada Rua do Açougue; depois meus pais Ediel de Assis Batista e Maria Pimentel Batista se mudaram para uma casa também alugada do Senhor Aniceto, era vizinha da venda de Ângelo de Aniceto. Esta casa ainda existe, fica na rua paralela à estrada de ferro, pelo lado de cima, próxima à estação. Hoje a rua foi batizada com o nome de João Afonso.
Cresci ouvindo o barulho do trem e os apitos das locomotivas a vapor. De Barrocas meus pais foram Morar na Fazenda Fortuna. Eu tinha 6 anos. Mas não perdi o contato com Barrocas: vinha à feira aos sábados e passava temporada com meus primos, filhos de meus tios Simeão e Pedrinho Pimentel.
Mesmo depois que nos mudamos para Alagoinhas, nunca deixei de vir a Barrocas, vinha passar férias ou visitar meus avós na Fazenda Fortuna. Vinha e voltava de trem. O RC 1 trzia-me de Alagoinhas e os RC 2 levava-me de volta com muita saudade. As siglas eram os prefixos dos trens de passageiro subindo ou descendo respectivamente (RC : Rápido do Centro). Passava em Barrocas lá pelas 13:40 h. Em casa do meu padrinho Carlos de Torquato e Dete ou na casa de Donato e Marocas sempre encontrávamos acolhida e comida gostosa enquanto esperávamos o trem - que apesar de ter o nome de “rápido”, atrasava sempre. Fiquei muito tempo ausente por motivo de estudo e de ocupações profissionais. Perdi o contato com Barrocas, com amigos de infância e parentes.
A convite de João Neto, vim a Barrocas e passei três dias. Encontrei não mais aquela vila que deixei havia tantos anos, mas uma cidade no padrão das cidades em desenvolvimento da nossa região. Não vi mais uma pedreira que havia entre a estação e a igreja nem os grotões escavados pelas enxurradas no barro vermelho da ladeira. Encontrei uma moderna praça com jardim e passeios amplos e bem cuidados - cartão postal da cidade. Também a igreja foi completamente reformada, ampliada um encanto. Não mais uma capela, mas uma Igreja Matriz da Paróquia de São João Batista.
A estação desativada; acabaram os trens de passageiros e de mercadorias; senti saudade do apito do trem. Mas vi grande movimento de carros, caminhões e outros veículos. Nem há mais aquele pé de flamboyan plantado pelo senhor Antônio Queiroz, em cuja sombra os feirantes vendiam suas mercadorias nos dias de sábado. Mas vi um açougue e um centro comercial modernos, com boxes para negociantes e espaço coberto para os barraqueiros.
Percorri as ruas antigas, as primeiras que surgiram ao redor da estação. Em cada canto eu identificava a casa de um morador antigo, onde havia uma casa comercial. Algumas ainda existem outras cederam o terreno para novas casas. Muitos nomes de pessoas vieram-me à mente. Alguns já morreram, outros se mudaram para outras cidades como eu.
Lá da frente da igreja como também lá do alto onde morava o senhor Sinfrônio Queiroz olhei o horizonte; vi toda a cidade; senti falta da caatinga que circundava a cidade e os pastos adjacentes. Acabou a caatinga. Tudo pasto. Foi aí que me vieram à lembrança nomes de árvores, arbustos e outras plantas nativas; recordei nomes de pássaros e de outros bichos igualmente nativos que habitavam a caatinga da região.
JOSÉ EDÍLSON DE LIMA FERREIRA É REELEITO PREFEITO
(2005-2008)
José Edílson de Lima Ferreira Prefeito - 2005-2008. |
Nas eleições do dia três de outubro de 2004, o povo de Barrocas confirma no cargo de prefeito municipal José Edílson de Lima Ferreira e seu vice Joseval Ferreira Mota por mais quatro anos.
Joseval Ferreira Mota, Vice-prefeito |
Gerson de Queiroz Ferreira - reeleito
Gilberto de Queiroz Brito (Betão) - reeleito
João Luiz Damião - reeleito
Joilton Avelino de Queiroz
José Queiroz da Silva - reeleito
José Renivaldo de Oliveira (Banha)
Justiniano de Jesus Mota (Tininho da Lagoa da Cruz) - reeleito
Maria Lucenir Mota Oliveira (Ceni do Oricuri).
Miguel Carvalho de Queiroz.
Estação ferroviária de Barrocas transformada em Centro de Informática, governo José Edilson. |
· Compra da estação ferroviária e restauração, transformando em Centro de Informática; Construção do Centro de abastecimento I e II;
· Duplicação da saída para Bandarrinha;
· Construção do Banco Postal;
· Ajuda na reforma do Clube Selão;
· Construção de dois jardins em Santa Rosa;
· Construção de uma praça e uma escola na comunidade de Rosário;
· Fundação do Conjunto Habitacional Alto do Ipê;
· Construção da Caixa d'água da EMBASA;
· Construção de quadra de esporte no Brasileiro e na Lagoa da Cruz;
· Casas de Farinha elétrica em Lagoa da Cruz;
· Construção de açudes em Curralinho, Riacho Grande e Lagoa dos Umbus;
· Construção de Barragem em Zequinha de Daniel, Ipueira e outras;
· Pavimentação de ruas em Lagoa da Cruz, Minação e Ladeira;
· Construção da Escola do Segundo Grau Plínio Carneiro – em parceria com o Governo do Estado.
Outras realizações que não foram mencionadas aqui, estão na mente das pessoas beneficiadas das comunidades.
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José Almir, terceiro prefeito de Barrocas
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José Almir Araújo Queiroz (Almir de Maciel),2009-2012. |
João da Mata Queiroz (Joanísio) Vice-prefeito |
A Câmara de Vereadores ficou assim constituída:
Ailton Ferreira de Queiroz Gilberto de Queiroz Brito (Betão)
João Luiz Damião
José Eclécio Queiroz da Silva José Inácio Pinto Pereira José Santiago de CarvalhoJúlio de Oliveira MotaMiguel Carvalho de Queiroz (Guel)
Waldir Ferreira Queiroz.
Câmara 2008. |
Realizações e Projetos de José Almir como prefeito de Barrocas (no segundo ano do mandato).
· Construção da Praça João Ferreira da Silva;
· Construção da quadra de esportes no Rosário;
· Reforma da Rua Serrinha com iluminação;
· Instalação da casa de ferinha elétrica no Brasileiro;
· Pavimentação da Praça do Cedro e pavimentação em várias ruas na sede;
· Criação da Biblioteca Municipal Zelândia Queiroz;
· Aquisição do equipamento do Programa de Saúde da Família (PSF);
· Realização do Centro de Saúde Psíquico-Social (CSP);
· Conclusão da BA 411 com duplicação até Santa Rosa com iluminação;
· Construção da sede da Polícia Militar;
· Vinda da ASCOB (Associação de Cooperativas do Brasil).
· Aquisição de:
- Um micro-ônibus “Volare” com 32 lugares, para transporte de pacientes para consultas e exames fora do Município;
- Uma ambulância para o hospital;
- Um carro Fiat para os trabalhos da Ação Social;
- Uma viatura para a Polícia Militar;
- Criação da Secretaria de Agricultura com sede própria;
- Desvinculação das Secretarias de Esporte e Lazer;
- Projeto do Estádio Municipal de Barrocas – Já aprovado o processo de licitação e assinada pelo Prefeito a ordem de serviço para início das obras.
É um sonho de Almir, tirar do papel o trecho inacabado da rodovia BR 349 ligando Teofilândia, Barrocas e Conceição do Coité.
A BR-349 é uma rodovia federal diagonal brasileira, que interliga a BR-020, na altura da divisa entre os estados de Goiás e Bahia, indo até a cidade de Aracaju, capital de Sergipe.Possui asfalto da divisa até Bom Jesus da Lapa, quando se une à BR-430, através da Ponte Gercino Coelho. Novo trecho asfaltado está na cidade baiana de Seabra e depois somente nas proximidades de Aracaju, quando encontra a BR-235, sendo que, portanto, a grande maioria de seu trajeto é planejado”.http://pt.wikipedia.org/wiki/BR-349
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